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‘Filhas do Sol’: Um exército de mulheres contra o Estado Islâmico

Golshifteh Farahani fala a VEJA sobre sua personagem no longa de guerra que retrata uma história real

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 set 2019, 09h45

Retrato de uma modalidade peculiar de devastação causada pelo Estado Islâmico, o filme Filhas do Sol (Les Filles du Soleil/ França/ 2018/ em cartaz no país) se inspira na história real do batalhão formado por mulheres curdas que lutam contra extremistas no Oriente Médio. Mantidas em cativeiro depois de um ataque a vilas no Iraque em 2014 que matou 5.000 pessoas, essas mulheres conseguiram se livrar dos raptores para lutar contra eles. A atriz iraniana Golshifteh Farahani (de Paterson e Piratas do Caribe) interpreta Bahar, uma ex-advogada que se torna comandante e busca reencontrar o filho. “Não estamos acostumados com mulheres em filmes de guerra”, disse Golshifteh em entrevista a VEJA durante o Festival de Cannes 2018, quando o longa concorreu à Palma de Ouro. “Aqui a questão não é quem é mais forte, o homem ou a mulher: em combate, eles são diferentes, mas têm os mesmos objetivos.”

A diretora francesa Eva Husson filma com o máximo de delicadeza possível as atrocidades vividas por Bahar, que tem seu passado narrado em flashbacks. As cenas se intercalam com outras que a mostram em campo de batalha, e em conversas com a jornalista francesa Mathilde (Emmanuelle Bercot). “Em determinado momento, percebi que meu corpo e minha arma eram um só. Tive um treinamento militar para o papel”, conta Golshifteh. “É interessante pensar que um objeto de destruição pode se tornar uma extensão do corpo – e foram só algumas semanas no meu caso, imagina um soldado de verdade.”

O interesse no papel veio da conexão da atriz com a região e, de certo modo, com o conhecimento do que é ser expulso do próprio país: desde 2008, a atriz está exilada em Paris, onde se refugiou quando foi impedida de retornar ao Irã por causa de um ensaio sensual para o jornal francês Le Figaro. “Não gosto quando o imigrante é tratado como vítima. Nunca aceitei essa carapuça. O mesmo acontece com estas combatentes curdas.”

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