Amaro Freitas busca inspiração na Amazônia para novo disco de jazz
Em 'Y’Y', pianista pernambucano explora sonoridades que vão do canto dos pássaros ao barulho dos rios
![Y’Y, de Amaro Freitas (disponível nas plataformas de streaming)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/02/AMARO-FREITAS.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Y’Y, de Amaro Freitas (disponível nas plataformas de streaming)
Quando lançou Sangue Negro (2016), o pianista recifense foi incensado como promessa do jazz nacional. Agora, neste quarto álbum, ele se firma como uma referência brasileira do gênero, inclusive no exterior. Se nos últimos trabalhos a inspiração veio da África e do Recife, desta vez ele mira a Amazônia, inspirando-se nos sons da natureza. Em Uiara, adapta um Ebow (dispositivo usado em guitarras) ao piano para gerar ruídos como o do boto-cor-de-rosa. Em Dança dos Martelos, o piano vira “tambor de 88 teclas” para recriar a percussão africana. ƒ