‘Alfa’ mostra o início da ligação indestrutível entre homens e cães
Filme de Albert Hughes se passa em algum lugar da Europa de 20 000 anos atrás
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(Alpha, Estados Unidos, 2018. Já em cartaz no país) Em algum lugar da Europa de 20 000 anos atrás, Keda (Kodi Smit-McPhee) celebra a entrada na vida adulta juntando-se pela primeira vez aos homens da pequena tribo liderada por seu pai (Jóhannes Haukur Jóhannesson) numa caçada ao bisonte. A aventura termina muito mal: Keda é atacado pelos animais e dado como morto. Alguns dias depois, porém, recobra os sentidos e, apesar de muito machucado, tenta tomar o rumo de casa. Ganha uma companhia perigosa: uma fêmea de lobo ferida de que se compadece, e com a qual inicia uma aproximação repleta de suspeitas de parte a parte. Em Alfa, seu primeiro trabalho sem a parceria do irmão Allen, o diretor Albert Hughes dá uma guinada em seu estilo habitual, de filmes como Do Inferno e O Livro de Eli, para fantasiar — em imagens belíssimas e com menos sentimentalismo que o esperado — como teria começado a amizade até hoje indestrutível entre os homens e os cães.