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Vídeo: a palavra que melhor define 2023, segundo personalidades

Gilberto Gil, Sabrina Sato, Anderson Silva, Murilo Benicio, entre outros, respondem a enquete de VEJA

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h26 - Publicado em 18 dez 2023, 09h00

A coluna perguntou a diversas personalidades, que foram notícia aqui neste espaço em VEJA ao longo de 2023, qual palavra melhor define o ano de 2023, que vai chegando ao fim. “Renascimento” foi a mais citada, assim como “mudança” e “recomeço”, que se complementam.

A seguir, as respostas de mais personalidades:

Cleber Machado, narrador esportivo: “DIFERENTE, foi um ano diferente para mim. Quando fui estrear no SBT, vieram me perguntar se eu já tinha sacado que transmiti jogo na Globo, no SBT e na Record no mesmo ano. Falei não e é verdade. É diferente. Eu tinha uma vida sabendo o que ia acontecer e, de repente, teve uma mudança, as coisas começam a ficar mais rápidas, a lidar com outras questões, publicidade. Mas é um diferente ‘bom’”.

Laila Garin, atriz: “RENASCIMENTO. Refazer Elis, o musical esse ano me dá um renascimento. Também foi renascimento fazer (série do Globoplay) Fim, que a gente começou na pandemia e teve que parar. E agora teve a sensação de renascimento. Nessa palavra tem o tempo, tenho pensado muito sobre o tempo”.

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Sabrina Sato, apresentadora: “Foi um ano de muitas MUDANÇAS, aprendizados. Só falo o que todo mundo fala né (risos)! Mas foi um ano de aprendizados e poucas rolas (risos). Brincadeira! Foi um ano diferente, importante”.

Anderson Silva ex-atleta: “REALIZAÇÃO. Foi um ano que grandes realizações, estou muito feliz em dar prosseguimento a minha carreira de ator, tenho produzido muita coisa legal. E é o ano que marca a estreia da série Anderson Spider Silva, na Paramont+. Não tenho do que reclamar”.

Carlos Serpa, presidente da Academia Brasileira de Cultura: “A palavra é FLORESCER. A posse de novos imortais esse ano é um passo gigantesco e definitivo para que a academia floresça ainda mais atuando em várias áreas do país, e não seja somente algo restrito no Rio de Janeiro.”

Liniker, cantora: “Esse ano foi de muita coragem, RECOMEÇO. A palavra que eu gostaria de pensar para esse ano é recomeço, novas possibilidades de representatividade, de poder, de retomada”.

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Manoel Soares, apresentador e jornalista: “TRANSIÇÃO. O Manoel que construí até 2023 está dando oi para o Manoel que estará aqui até 2080, espero!”.

Seu Jorge, cantor:PROATIVIDADE. Fiz muitas coisas diferentes: filme, série, fui pai. Fui muito proativo. 2023 define isso, mas também com um lugar de recomeço. Entrei no ano pensando em recomeço, que 2022 deixasse para trás tudo o que ficou da pandemia, as coisas incertas. 2023 foi bem importante, o nascimento do meu filho, construção do meu estúdio, os diferentes encontros que tive na música”.

Gilberto Gil, cantor e compositor: Tem que deixar o ano terminar para saber o peso das coisas boas, das coisas ruins. Tem muita guerra por aí. Sempre tem, mas esse ano um pouco mais e um pouco mais grave. Não sei, espero que termine melhor. Acho que é isso, a palavra talvez seja MELHOR”.

Leilane Neubarth, apresentadora: “RENASCIMENTO de confiança e paz. Assim me sinto, mais em paz. A gente estava em uma guerra muito grande, agora acho que minimamente a gente continua lutando pelo Brasil, por menor desigualdade, mas num momento de paz”.

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Preta Gil, cantora: “RENASCIMENTO é a palavra, por motivos óbvios. Me curei de algumas doenças, estou renascendo”.

Carolina Dieckmann: “BÊNÇÃOS. Meu ano foi muito abençoado, de várias maneiras. Então saio desse ano muito grata”.

Bela Gil, apresentadora: “2023 pode ser resumido na palavra OTIMISMO. Foi um ano otimista, porque a gente está com toda esperança de construir um Brasil e um mundo melhor. Na minha vida o ano foi um ano de muita novidade, em todos os sentidos da palavra”.

Mart’nália, cantora: “Foi o ano das MULHERES, onde tudo está sendo mais nosso como num recomeço. Há uma maior aceitação, uma vibração e reconhecimento de todas as mulheres. É um ano de força maior a nós, mulheres”.

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Murilo Benício, ator: “SORTE. Muita coisa boa aconteceu em 2023. Resolvi direcionar a minha vida por outros vários caminhos. Decidi fazer muita coisa importante em 2023. Estou investindo em muitas coisas legais.

Estevão Ciavatta, diretor: “A palavra do ano é DESAFIO. Estamos vivendo tempos tão loucos e desafiadores num futuro possível. A gente tem que ser otimista e acreditar, continuar vivo, para chegar onde a gente quer”.

Cacá Diegues, diretor: Foi um ano CONFUSO. Um ano muito preocupante, o mundo todo está de cabeça para baixo. Ninguém sabe o que vai acontecer. No Brasil, a gente está sem saber para onde vai também. Foi um ano muito difícil. Parece fácil, mas não é não”.

Erick Brêtas, diretor de Produtos Digitais e Canais Pagos da TV Globo: “Para quem trabalha com streaming, entretenimento, vídeo, televisão, a palavra de 2023 é COMPLEXIDADE. Os modelos de negócio, as plataformas todas procurando como elas equilibram a necessidade de fazer conteúdo de qualidade e pagar as contas. Nada disso é fácil, todo mundo está lidando com essa complexidade”.

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Marcelo Calero, secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro: “A palavra do ano é RECONSTRUÇÃO. Sei que essa palavra está sendo muito usada pelo governo federal, mas tem tudo a ver com 2023, na medida em que o Brasil está voltando a se reconhecer e a ser reconhecido. Na minha vida diria recomeço, porque voltei para a secretaria de Cultura, reassumi o mandato de deputado e me separei, estou solteiro”.

Carlos Cardoso, poeta: “A palavra que mais e melhor define 2023 seria CORAGEM, nome do livro de poemas que lancei e síntese da perseverança de que tanto precisamos para seguir em frente. Fazer poesia é perseverar. É construir. É resistir”.

Luana Génot, presidente do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR): “CALOR. Está calor e deve ficar ainda mais quente. Para além do calor do momento, acredito que, apesar de este ser um ano bastante marcado pela inteligência artificial como ferramenta que vem ganhando popularidade, desafiando mercados e formatos de trabalho e de convívio, as mudanças climáticas têm sido sentidas na pele. Especialmente por grupos mais vulneráveis (atenção especialmente às populações negras, indígenas, periféricas) que são as que mais tempo ficam sem acesso à água, luz, entre outros serviços básicos. As ondas de calor aumentam a pressão, causando o agravamento de doenças que serão sentidas a curto, médio e longo prazo para além do calor do momento”.

Marco Feliciano, deputado Federal: RESILIÊNCIA. “2023 foi um ano com tantas injustiças, perseguições, assassinatos de reputação, que resiliência é a única palavra que me vem à cabeça para definir este ano e ao mesmo tempo homenagear cada uma das pessoas que, apesar de tudo, se mantêm firmes, de cabeça erguida, lutando pelos nossos valores e ideais”.

Anttónia, cantora: “TRABALHO. Venho de uma família de workaholics, meu pai (Orlando Moraes) trabalha desde os 15, minha mãe (Gloria Pires) desde os 6, até hoje os dois não pararam. Então tenho esses dois exemplos, de muito trabalho, de trabalho ser parte da vida”.

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