Torcedores do Valencia boicotam documentário de Vinicius Júnior
Lançado neste mês, 'Baila Vini' mostra o episódio de racismo envolvendo jogador brasileiro

O documentário Baila, Vini, que narra a ascensão de Vinicius Júnior no esporte desde a infância em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, até a conversão em estrela do Real Madrid, estreou neste mês na Netflix. Entre entrevistas e a rotina do craque, a produção aborda os ataques racistas que o jogador sofreu no campo do Valencia. Na última semana, foi divulgado que o clube espanhol estuda processar a Netflix por conta do documentário. De acordo com o jornal Marca, da Espanha, a equipe jurídica do clube espanhol trabalha com a possibilidade de uma ação judicial por supostas mentiras contidas na produção biográfica do jogador. A principal reclamação do Valencia é quanto às cenas em que a torcida do time grita “mono”, “macaco” em espanhol. O clube defende que seus torcedores estavam gritando “tolo” e que os culpados já foram punidos. Durante a produção do filme, a diretoria, inclusive, proibiu a entrada das câmeras da produtora no estádio Mestalla.
Além da ameaça de processo, torcedores do Valencia promovem o boicote do filme em sites de avaliação de cinema distribuindo notas baixas ao documentário. No Letterboxd, conhecida plataforma social para avaliação de filmes, Baila, Vini, possui 855 avaliação de meia estrela, a menor possível. Já no IMDb, a produção conta com 1,8 mil avaliações de 1 estrela, todas vindas de usuários espanhóis.
