Rainhas se manifestam após incêndio em fábrica de fantasias no Rio
Toda a produção do Império Serrano e da Unidos da Ponte estava no prédio atingido

Rainhas de bateria e famosos se manifestaram após o incêndio que destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira 12. A fábrica produz adereços e fantasias para os desfiles de agremiações das divisões de acesso. Quitéria Chagas, rainha do Império Serrano, publicou um vídeo sobre a situação da escola nas redes sociais. “Desolada com o incêndio que destruiu as fantasias dos componentes do nosso desfile para este Carnaval e de outras escolas. Ainda bem que salvaram os funcionários e não tiveram vítimas fatais. Neste momento agradeço imensamente às escolas, agremiações, que estão se solidarizando em ajudar, apoiar, setor público, privado, empresas, empresários. Toda colaboração será bem-vinda. Para reerguermos e manter viva a história da nossa escola e da nossa cultura. Nação Imperiana nós sabemos de quanta luta já enfrentamos, esta será mais uma, somos guerreiros e guerreiras fortes para nos fortalecer e se levantar.”
Viviane Araujo, rainha de bateria do Salgueiro, lamentou: “Toda minha solidariedade às pessoas envolvidas e as escolas que perderam suas fantasias no incêndio. Quem vive o Carnaval e para o Carnaval sabe a dor e a tristeza que isso representa”. “Para quem gosta de Carnaval, sabe que a festa envolve o trabalho e o sustento de muitas pessoas que se dedicam o ano inteiro. A gente entende o quanto isso é importante. Deixo aqui meu apoio e todo o meu respeito aos afetados”, declarou a rainha de bateria da Grande Rio, Paolla Oliveira. O escritor Luiz Antonio Simas também deixou sua mensagem e enfatizou a importância com o bem-estar dos trabalhadores da fábrica afetada: “A saúde das pessoas em primeiro lugar. Carnaval, a gente inventa”.
O presidente do Império Serrano e da Unidos da Ponte, escolas de samba da Série Ouro do Rio, também se pronunciaram. “Agradeço a todos quem encaminharam mensagens de solidariedade, no momento ainda estou perplexo com todo o corrido”, escreveu Flavio França do Império. “Primeiro, a gente deseja que não haja vítimas fatais e que, havendo vítimas, que essa agressão física seja a menor possível. Depois disso, vamos pensar em fantasias, em roupas, em ateliê. O momento é muito difícil. Não consigo dizer aqui o que estou sentindo porque é um trabalho de um ano inteiro”, afirmou Tião Pinheiro, da Unidos da Ponte, nas redes sociais.