Presidente de ONG acusa príncipe Harry de bullying e assédio
Filho do Rei Charles III deixou a instituição de caridade Sentebale na semana passada

Poucos dias depois da renúncia do príncipe Harry ao cargo de patrono da organização não governamental Sentebale, a presidente da instituição, Sophia Chandauka acusou o Duque de Sussex de tentar “expulsá-la” por meio de “bullying” e “assédio”. A ONG foi fundada pelo filho mais novo do Rei Charles III há quase uma década, em homenagem à mãe, princesa Diana, com o objetivo de ajudar jovens com HIV e aids em Lesoto e Botsuana, na África.
O comentário foi feito durante entrevista à Sky News, transmitido no último domingo, 30, quando ela também revelou que o número de doações à instituição diminuíram desde a saída do príncipe. “O que o príncipe Harry queria era me expulsar da organização e isso continuou por meses com bullying e assédio. Tenho provas. Houve reuniões do conselho em que membros da equipe executiva e consultores estratégicos externos me enviaram mensagens dizendo: ‘Devo interromper? Devo parar com isso? Oh meu Deus, isso é tão ruim'”, contou. Embora não tenham resposta do príncipe, uma fonte próxima ao ex-patrono da instituição disse que ele “esperava esse golpe publicitário”, referindo-se aos comentários de Sophia, e chegaram à decisão de deixar a organização com isso em mente.
Dois ex-administradores se manifestaram em apoio ao príncipe, como Kelello Lerotholi, que também renunciou à instituição de caridade esta semana. “Posso dizer honestamente que, nas reuniões em que estive presente, nunca houve sequer um indício disso”, comentou. Chandauka também afirmou que Harry não ia à África há cinco anos e que ele fez movimentos contra ela, adicionando mais curadores ao conselho da instituição de caridade em esforços para reforçar seu controle.