Pedro Cardoso: ‘O pior livro do mundo é melhor que um celular’

O primeiro dia da 22ª Feira Literária de Paraty (Flip) contou com a participação do ator Pedro Cardoso, que leu dois capítulos do romance Viela Ensanguentada, de Wesley Barbosa, na abertura da Casa da Favela. Em uma roda de conversa após a leitura, o artista fez uma comparação entre a livros e as redes sociais. “O problema da chamada rede social é que ela não tem acontecimentos sociais, é uma solidão. O livro é diferente, até um livro ruim é bom! O pior livro do mundo é melhor que um celular. Quando você lê, é a voz do autor que soa na sua cabeça. Isso é uma mágica que só a literatura tem, é um tipo de apropriação do sentido, psicologicamente falando, que só a literatura possibilita. Nada mais é assim”, disse Pedro, acrescentando críticas aos algoritmos: “O algoritmo atrapalha a vida. Eu jamais chegaria até o Wesley e ele a mim pelo algoritmo, e sim pelo interesse comum. O livro dele é espetacular, a história dele é a história de uma pessoa que salvou-se da tragédia brasileira pelo hábito da leitura. Fiquei encantado porque ele não é só o escritor, ele é o escritor, o editor e o livreiro. Ele é a cadeia toda”.

• Mais lidas

1

Brasil

Filho de Cid Moreira: ‘Sofria abusos sexuais várias vezes por semana’

2

Brasil

O excêntrico figurino de Bruna Linzmeyer em exibição de filme

3

Política

Primeira pesquisa Datafolha do segundo turno em São Paulo; saiba mais

4

Saúde

Prêmio reconhece as principais inovações médicas brasileiras do ano

5

Ciência

Megatsunami de 200 metros atingiu fiorde em setembro – e ninguém viu

• Literatura
• Paraty
• Redes Sociais