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Paula Lavigne e Caetano Veloso: processados por empregada elogiada na TV

 Defesa de ex-funcionária alega violação da honra, após ser acusada de furto, e pede indenização milionária

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 Maio 2024, 14h06 - Publicado em 27 Maio 2024, 07h00

Uma ex-funcionária de Paula Lavigne, mulher e empresária de Caetano Veloso, entrou com duas ações trabalhistas, na Justiça do Rio de Janeiro, ao ser demitida por justa causa. Segundo informações divulgadas pela coluna Poder SP, da Veja SP, a empregada doméstica, que trabalhava com o casal desde 2002, foi dispensada no começo do mês, sob as acusações de furtar garrafas de bebidas alcoólicas, de se hospedar de forma clandestina em uma casa na Bahia e de utilizar um veículo da empresa do músico para fins particulares. Furto de dólares também é investigado pelos ex-patrões.

No processo, a defesa da ex-funcionária contesta as alegações. “Os réus deverão indenizar Edna pelas violações aos direitos de sua personalidade, tais como a honra, a intimidade e a imagem, matéria que será abordada em ação própria.” A mulher, que recebia 4.800 reais mensais (sendo 2.000 reais “por fora”), cobra cerca de 2,6 milhões de reais de indenização trabalhista, divididos entre adicional noturno, acúmulo de função, horas extras, incorporação de remuneração, entre outros. Sua defesa alega ainda que, três dias antes de ser demitida, a ex-governanta ficou sem o telefone celular, um Iphone XR, confiscado, segundo ela, por Paula. “No aparelho se encontram documentos particulares (arquivos de áudio, imagens, registros de conversas em aplicativos de mensagens etc) que, caso venham aos autos, poderão, ao menos em tese, comprovar a jornada de trabalho excessiva praticada, o regime de sobreaviso, o acúmulo de funções e o assédio moral praticado pela ré em desfavor da reclamante, além de elementos que poderão descaracterizar a justa causa aplicada pelos réus”, diz a defesa, em pedido pelo ressarcimento do aparelho.

Em nota divulgada à imprensa, a defesa diz que sua cliente passou por anos de “abusos psicológicos e morais”. Edna é uma mulher periférica e de origem humilde, não tem influência cultural e política como a parte adversa. Em razão disso, fazemos esclarecimentos para que não se dê a entender que Edna teria furtado qualquer coisa nos 22 anos em que trabalhou na casa de Paula Lavigne e Caetano Veloso”.

O casal não se manifestou publicamente até o momento sobre o processo. Vale lembrar que Paula citou sua ex-funcionária durante participação na série 50 & Tanto, de Angélica, disponível no Globoplay e que foi ao ar no Fantástico, quando a empresária abriu o jogo sobre o casamento de 40 anos com o cantor. Em dado momento, Paula liga para a então empregada e segue o seguinte diálogo: “Edna, a água chegou? O Caetano comeu?”. Do outro lado, ouve como resposta: “A água não chegou porque o cara cancelou e marcou para amanhã às 10h, e o Caetano comeu mingau”. Paula então diz: “Tá, Edna, só para dizer que eu te admiro muito, tá?”. A empregada estranha:  “Tá, o que que aconteceu?”. E ela responde: “Pediram pra eu ligar para uma pessoa que eu admirasse”. A funcionária devolve: “Ah, eu também admiro a senhora”. Paula reforça:  “Você sabe que pode contar comigo, não sabe, Edna?”. E tem como resposta: “Claro, eu sempre soube, e a senhora também”.

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