‘Pagamos o seu salário’, diz Tiago Leifert a ator que menosprezou BBB
Em um longo texto, ex-apresentador rebate críticas de Icaro Silva, para quem o reality show não passa de "entretenimento medíocre"
No ar em Verdades Secretas 2, o ator Ícaro Silva, 34 anos, viu seu nome circular na internet como um dos possíveis participantes do próximo Big Brother Brasil – e fez questão de deixar claro que ficou muito ofendido com a simples hipótese de que pudessem imaginá-lo no elenco do programa. Começou aí a história que levou o nome de Tiago Leifert ao topo dos assuntos mais comentados no Twitter nesta terça (21).
“Gente, respeita a minha história, a minha trajetória, meu ódio por entretenimento medíocre e minha repulsa por dividir banheiro. Parem de acreditar nessa história absurda de que eu cogitaria ir para o Big Boster Brasil”, escreveu Icaro, intérprete de Wilson Simonal no musical biográfico sobre o cantor. Ele também participou de novelas como Verão 90, Pega Pega e A pequena Travessa, entre outras produções da Globo e do SBT.
Quando o ator já sofria duras críticas de seguidores e colegas de profissão por causa de sua postura – considerada arrogante, indelicada e preconceituosa – Leifert publicou um longo texto em que rebate as críticas de Icaro (“Uma agressão gratuita”). Veja:
A publicação de Leifert teve quase 400 000 curtidas em algumas horas e a reação dos internautas incluiu o compartilhamento de fotos e comentários de Icaro sobre edições passadas do Big Brother Brasil. “Quando foi pra ganhar engajamento o BBB serviu né?”, escreveu uma seguidora, sob a foto em que ele aparece nu, celebrando a vitória da médica Thelma, no BBB 20.
Ator e integrante do Porta dos Fundos, João Vicente de Castro foi um dos muitos colegas que foram às redes criticar a postura de Icaro: “Não entendi, não devemos ‘respeitar a história’ ou a ‘trajetória’ dos colegas que participaram do BBB? Seriam os ex-bbbs pessoas moralmente menores que nós?”, perguntou. “Devemos respeitar mais uns que outros? Num país com a cultura absolutamente sucateada e com o desemprego gigante, todos que estão aproveitando as oportunidades têm meu máximo respeito. Aliás, até onde eu tinha entendido, gostar é facultativo, respeitar é obrigatório”, declarou João.