Os momentos que Claudia Leitte flertou com ‘evitáveis’ polêmicas
Retrospectiva GENTE: Cantora coleciona repertório discutível de posicionamentos; recorde

Podia ter evitado? Podia. Ela quis? Aparentemente não. Claudia Leitte flertou com vários temas que fizeram ruídos nas redes sociais junto a seu público. A coluna GENTE lista a seguir algumas dessas polêmicas.
Após mudar o verso da música Caranguejo, a cantora foi envolvida em diversas críticas nas redes sociais. Ela cantou o verso “Eu canto ao meu Rei Yeshua” ao invés da letra original, “Saudando a rainha Iemanjá”. Claudia canta dessa forma desde 2014, período em que se tornou evangélica. Muitos a acusaram de preconceito religioso.
Em 2022, Claudia deu o que falar ao publicar um vídeo nos stories do Instagram mostrando seu abajur em formato de arma ao lado de uma bíblia, um livro e uma foto de seu casamento com o empresário Márcio Pedreira. A gravação virou assunto nas redes sociais, já que as imagens foram associadas a uma suposta defesa armamentista e também um suposto apoio ao então candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao programa TV Fama, da RedeTV!, em 2008, ela declarou que gostaria que seu filho fosse heterossexual. Na época, ela estava grávida de Davi. “Adoro os gays, mas prefiro que meu filho seja macho”, afirmou. Depois, seu marido ainda fez um comentário que intensificou a polêmica. “Deus me livre. Ele será bem-criado”. Neste ano, seu diretor musical, Luciano Pinto, conhecido como Lu Sustenido, fez publicações consideradas homofóbicas nas redes sociais.
Em 2015, Claudia Leitte foi interrogada numa entrevista a dar dicas sobre casamento e relacionamentos. Então jurada do reality The Voice Brasil, ela afirmou que as mulheres deviam estar sempre arrumadas para os homens, e também fazer sexo mesmo sem vontade para “manter a chama acessa”. “Nunca fique descabelada na frente da pessoa que você gosta. Nem sem escovar os dentes, pelo amor de Deus (…) Vá correndo ao banheiro, escova os dentes, volta correndo pra cama, finge que tá dormindo e ó, o hálito fica incrível de manhã cedo”, afirmou.
Em 2012, a cantora lançou um CD que levaram o título Negalora, referência para simbolizar as suas raízes. O disco trazia na capa uma arte em que ela está com um lado do corpo pintado de preto, o que foi considerado blackface, prática racista quando uma pessoa de pele branca se pinta com tinta para representar uma pessoa preta.