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Os acertos – e erros – da mudança de estilo de Raquel em ‘Vale Tudo’

Estilistas falam à coluna sobre como a diferença do visual da personagem original e do remake alteram a narrativa

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 jun 2025, 20h00

A moda fala por si só e Manuela Dias, de Vale Tudo, sabe que para criar um remake que fuja do original de 1988 é preciso mudar algumas nuances da personalidade dos personagens. Raquel, agora interpretada por Taís Araújo, continua com a mesma ética e honestidade, optando em continuar com as dívidas do que roubar a mala com os milhões do Marco Aurélio e ascender socialmente na vida, um drama que o folhetim original passou, na época com Regina Duarte no papel da mocinha. Mas qual seria a diferença entre as duas? Embora a personalidade continua quase a mesma, o estilo de cada Raquel mudou – e muito. Enquanto Regina interpretava a protagonista vestida de tecidos finos e alfaiataria, Taís aparece em cena sempre com um vestidinho estampado e pouco elaborado.

A coluna GENTE conversou com duas estilistas para entender o motivo por trás dessa mudança tão abrupta. Segundo Manu Carvalhonos anos 1980 o movimento feminista começava a despontar no mundo e no Brasil e a moda acompanhou essas pautas – assim, looks que equiparavam os homens com as mulheres estavam em alta. “Era muito presente o ombro forte, em ombreiras e modelagens e também uma moda mais adulta, com base mais de alfaiataria, menos jovem, como é hoje. É natural que tanto a Raquel, quanto a Maria de Fátima pareçam mais elegante. Desde a virada do milênio, a moda é um grande mix de todos os estilos”, explica. Para ela, os vestidinhos simples e floridos da Raquel do remake combinam com o momento em que se vive agora com o clima do Rio de Janeiro. “Acho natural, a Raquel de hoje usar vestidos soltos, ótimo para o clima e leveza, com padronagens coloridas, combina com o espírito dela, otimista e alegre. Acho o estilo dela a cara do Rio e a cara dela. Poderíamos pensar que, já que ela tem um novo restaurante, poderia ter mudado a imagem, mas não, ela continua a mesma”, acrescenta.

Já para Gi Macedo, embora as roupas da Raquel de hoje sejam adequadas para o clima do Rio, elas tem menos personalidade, o que não condiz com a própria personagem. “Eu acho que a Raquel de hoje é simples, ela não tem muita personalidade. O acho que o papel e o personagem estão muito dentro da estação e do lugar que ela se encontra, não dentro de uma linguagem de moda ou de uma personagem que traz uma elevação com uma estética”, diz. Para ela, embora a Raquel de Regina representasse a classe trabalhadora, ela ainda mostrava uma autenticidade e elegância. “Ela tem uma sofisticação maior dentro do personagem com esse tipo de tecido Ela usava camisas,  ela usava muita viscose, camisas abertas e o ombro sempre elevado, uns lenços na cabeça”.

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