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O segundo luto de Cafu

Por falta de patrocínios e alto custo de manutenção, ex-jogador fecha a Fundação Cafu

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 dez 2019, 11h50 • Atualizado em 23 dez 2019, 11h50
  • O ex-jogador e ídolo nacional Cafu anunciou o fim da fundação que leva o seu nome. A entidade criada em 2003, no Jardim Irene, chegou a atender 950 crianças de forma simultânea. Nos últimos tempos, a fundação passou por uma crise financeira, chegando a atrasar salários de seus funcionários. A crise não conseguiu ser solucionada. Cafu disse em entrevista a VEJA que diante da falta de patrocínio, estava gastando 40 000 reais do próprio bolso para manter a entidade.

    Diz o comunicado sobre o encerramento: “Temos orgulho do nosso legado, nas pontes que criamos, das pessoa que conhecemos. Foram diversos momentos inesquecíveis com pessoas do bem.Agradecemos a todos que contribuíram para esse projeto.” Esse é o segundo luto de Cafu em 2019. Ele passou pela mais drástica das dores: enterrou seu filho Danilo, que sofria de aterosclerose coronária (entupimento dos vasos do coração).

    + Cafu, para as Páginas Amarelas: “Não sei descrever a dor de jogar terra sobre o caixão de um filho”

     

    Em entrevista para VEJA concedida no fim de outubro, disse o ídolo do futebol:

    A Fundação Cafu teve problemas de atraso de salários e não pagamento de FGTS de funcionários. Além disso, houve uma diminuição no número de crianças assistidas. Qual a razão dessa crise? Criei a fundação em 2003, com meus recursos. Tem gente que pensa que se trata de aulas de futebol, mas não é isso: a missão é a inclusão social. Há aulas de balé, capoeira, violão, basquete, vôlei, artesanato… Formamos centenas de cabeleireiros. Com a crise econômica, muita gente cortou investimentos no terceiro setor. A população carente fica ainda mais vulnerável. O orçamento da Fundação Cafu, que era de 120 000 reais por mês, caiu demais e atrasamos salários. Atualmente, tiro do meu bolso 40 000 reais para manter a entidade, que antes da crise assistia 950 crianças todos os dias. Hoje, ela atende metade disso. Se não entrarem recursos e a fundação não ficar autossustentável, deveremos fechar no fim do ano.

     

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