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O que levou Fafá de Belém sofrer críticas bem antes do Círio de Nazaré

Cantora promoveu mais uma edição do ‘Varanda de Nazaré’ no último final de semana

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 out 2025, 12h03

Fafá de Belém vem sendo alvo nas redes sociais de grupos extremistas que a acusam de se promover e lucrar em cima das festividades do Pará, sem nem morar mais na região. É tão surreal a acusação contra Fafá que, se assim fosse, outros artistas paraenses também teriam que responder pelo mesmo motivo. Dira Paes e Gaby Amarantos, por exemplo, são paraenses e já não moram na região faz tempo. Seja por questão de trabalho, seja por questão pessoal. Não importa. E nem por isso todas elas deixam de prestigiar o estado. Aliás, tanto Fafá, quanto Dira e Gaby estiveram no Círio a trabalho.

Os ataques tendo Fafá como alvo surgiram de forma mais intensa desde que ela falou publicamente sua opinião favorável à descriminalização do aborto, defendendo que a legalização é necessária para garantir atendimento seguro às mulheres que precisam interromper uma gravidez. Sempre de opinião forte, em uma entrevista na TV Globo em 2018, Fafá disse que “nenhuma mulher faz aborto porque quer” e que é preciso ter atenção e cuidado com as consequências de abortos clandestinos. Isso gerou uma polêmica com setores mais radicais da Igreja Católica.

Nas últimas edições do ‘Varanda’, diversos peregrinos passavam em frente ao espaço com o polegar para baixo, em sinal de reprovação a suas declarações. Dessa vez, porém, não foi vista qualquer demonstração de agravo à cantora. Pelo contrário, vários gestos de carinho foram registrados. Fafá comanda o evento, cantando em duas noites seguidas, além de promover a cultura do estado ao levar artistas de diferentes pensamentos e diretrizes a conhecerem a força e magnitude do Círio, a maior festividade religiosa do país, que reúne cerca de três milhões de pessoas nas ruas da capital paraense.

À descabida acusação se soma uma investigação do Ministério Público do Pará sobre supostas irregularidades no uso da verba de mais de R$ 1,5 milhão destinada ao Varanda de Nazaré do ano passado. Sobre isso, a cantora e sua equipe emitiram um comunicado sobre a edição do ano passado do evento, que reúne artistas e políticos durante o Círio de Nazaré. Diz um trecho: “A Varanda de Nazaré 2024 teve relação de apoio institucional com o Governo do Estado, contando unicamente com apoio na estrutura do evento — prática comum em grandes manifestações culturais —, sem qualquer tipo de vínculo financeiro direto”. O Varanda de Nazaré é espaço de interação entre empresários, personalidades e convidados durante os dias do Círio. Em 2025 passaram por lá nomes como Fabio Porchat, Malu Galli, Milton Cunha, o governador do estado Helder Barbalho, o ministro Ricardo Lewandowski, entre outros.

Não por acaso, Fafá também promoveu neste ano a terceira edição de um fórum para debater com a sociedade civil os rumos da preservação da floresta e a economia sustentável. Por isso mesmo, seu nome tem ajudado no fortalecimento da cultura paraense, mantendo a promoção do Círio de Nazaré e do Pará no cenário nacional e internacional como expressões da espiritualidade e da diversidade da Amazônia. Estando ou não diariamente no convívio do Pará, a cantora leva no sobrenome sua identidade que a faz ser reconhecida voz de atuação. Ao que parece, os ataques recentes são orquestrados por quem não sabe lidar com pensamentos divergentes numa sociedade plural. É pena.

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