O que diz sócia de camarote sobre polêmica de shows em noite de desfiles
Ju Ferraz explicou organização em conversa com a coluna GENTE

Um dos assuntos que tem dividido opiniões este ano na Marquês de Sapucaí é a apresentação de músicos nos camarotes ao longo da Avenida. Enquanto alguns se divertem nos espaços, outros acreditam que os shows atrapalham e até prejudicam os desfiles. Sócia de um camarote, Ju Ferraz tenta fazer a política da boa vizinhança, defendendo aqueles que reclamam. “As pessoas têm razão. A gente precisa respeitar as escolas de samba. Ano passado nós tivemos um vazamento de som e percebemos que isso, de alguma forma, estava impactando nos desfiles. A partir daí, a gente fez um trabalho muito profundo para minimizar o som da boate, da balada. O nosso único objetivo é valorizar as escolas de samba, a coisa mais importante do Carnaval do Rio de Janeiro”, argumentou a empresária. A programação conta com shows de artistas pequenos, que começam a cantar assim que o último carro passa em frente ao camarote, no setor 2, além das grandes estrelas. Estas, diz Ju Ferraz, ficam para depois da última escola passar.
Entre os artistas que se apresentaram durante os três dias do Grupo Especial estão nomes como Tati Quebra Barraco, Buchecha, MC Daniel e Xand Avião. O cantor de forró eletrônico é uma das atrações que se apresentam próximo ao fim do evento. Para ele, há até vantagens com a “oferta” de shows. “Se tem gente lá fora e gente dentro acho que até divide o camarote. Você pode escolher entre ver o show e a escola”, releva ele, prometendo um show “sem hora para acabar”.