O que diz família Bolsonaro sobre os atletas brasileiros em Paris
Políticos comentam polêmicas nas redes sociais
Jair Bolsonaro (PL), que recentemente argumentou sobre a medida do COI sobre Rayssa Leal, que proíbe manifestações políticas e religiosas durante as competições, usou as redes sociais nesta segunda-feira, 5, para parabenizar Rebeca Andrade. O político, assim como o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atacaram a regra do comitê internacional, que visa garantir o foco do evento no desempenho dos atletas, no esporte e nos princípios de unidade e universalidade dos Jogos.
“Os progressistas odeiam o Cristianismo. Não porque ele ‘ofende’ grupos ‘minoritários’, pois não ofende; ao contrário, o Cristianismo acolhe a todos. O problema dos progressistas com o Cristianismo é o sistema de valores que este último ensina, um grande obstáculo ao avanço do comunismo”, escreveu o ex-presidente. Sobre a mesma determinação, Eduardo publicou um vídeo do tenista Djokovic, e afirmou que ele “representa o verdadeiro espírito olímpico: a liberdade”.
Já o senador do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, além de criticar a cerimônia de abertura, compartilhou fake news sobre o caso da boxeadora argelina Imane Khelif, de 25 anos. “Estão humilhando as mulheres. Qual ser humano não se sensibiliza com a dor da lutadora italiana, indignada e impotente por ser obrigada a lutar com alguém que não é de sua categoria? Qual a dificuldade de fazer uma olimpíada trans?”, disse Flávio. Imane, segundo o COI, se identifica como mulher e cresceu como mulher, não sendo uma atleta trans. Fora as “polêmicas”, nenhum dos filhos de Bolsonaro parabenizou ou fez declarações sobre os atletas.