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O projeto de Sebastião Salgado que trouxe vida de volta à área desmatada

Fotógrafo morreu nesta sexta-feira, 23, aos 81 anos

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 Maio 2025, 16h20 - Publicado em 23 Maio 2025, 13h11

Ícone da fotografia, Sebastião Salgado, que morreu nesta sexta-feira, 23, aos 81 anos, era ativista ambiental e fundou, ao lado da mulher, Lélia Wanick, o Instituto Terra, organização não-governamental dedicada ao reflorestamento da Mata Atlântica brasileira. Em 1998, os dois decidiram restaurar a floresta degradada na antiga fazenda da família, em Minas Gerais. “Começamos com um viveiro de mais de 25 mil árvores, depois expandimos para 125 mil. Hoje, nosso viveiro tem espaço para 550 mil árvores por ano e, no ano que vem, aumentaremos para dois milhões”, disse Salgado, em entrevista ao The Guardian, no início do ano passado.

“Até hoje, com o plantio de árvores, recuperamos a biodiversidade da Mata Atlântica e promovemos o Desenvolvimento Rural Sustentável na Bacia do Rio Doce”, informa o instituto. Há cerca de dois anos, a ONG anunciou o Programa Terra Doce, com o objetivo de recuperar ao menos 4,2 mil nascentes da região. A iniciativa, que investe em sistemas agroflorestais – combinando práticas agrícolas e plantio de mata nativa em uma mesma área, contou com o investimento de 70 milhões de reais do banco KfW, da Alemanhã, e da entidade ambiental WWF Brasil.

Em uma publicação na manhã desta sexta-feira, o Instituto Terra lamentou a morte do fundador. “Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, escreveu a organização.

Leia também: A relação de Sebastião Salgado com Marighella na ditadura militar

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