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O problema que Nana Caymmi tinha com seu filho

Cantora morreu nesta quinta-feira, 1

Por Giovanna Fraguito Atualizado em 1 Maio 2025, 20h15 - Publicado em 1 Maio 2025, 19h52

Nana Caymmi, que morreu nesta quinta-feira, 1, aos 84 anos, viveu um drama pessoal com o filho João Gilberto, 59, fruto do casamento com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli. Em 1989, o herdeiro sofreu um grave acidente de moto, resultando em lesões físicas e mentais. Ele passou a ter problemas de dependência química e chegou a ser detido algumas vezes, preso em flagrante por posse de maconha em 2001, mas libertado posteriormente. A defesa alegou que ele era inimputável devido às sequelas do acidente. Nana dedicou muito do seu tempo ao cuidado e acompanhamento do filho e falou sobre sua relação com ele em uma entrevista em 2008.

“Ele estava sem capacete, tinha bebido, estava fumando maconha, como fuma até hoje. Aí, aconteceu o acidente. Ficou três meses internado, em coma, teve lesões na cabeça e, hoje, age como uma criança. Vou dormir às 2h da manhã para dar remédio pro João. Digo umas dez vezes por dia para ele tomar banho, umas 15 para escovar os dentes. Sou avó com filho recém-nascido. Ele tem cinco processos e eu é que tenho que responder. João não tem discernimento do que é certo e errado. Uma vez, fiquei pequenininha diante do delegado. João falou para ele que tinha comprado maconha para outras duas pessoas. Eu enlouqueci, porque aí já é tráfico de drogas, e não só consumo próprio. Sou chamada pelo juiz, fico lá ouvindo ele falar com cara de otária. Sou o retrato da mulher brasileira. João dá bobeira, compra maconha e fuma na rua. Não sei se seria uma boa atitude eu ir lá comprar e mandá-lo fumar em casa. Isso me desgasta, me cansa profundamente. Sou a favor da liberação da maconha. Seria um descanso para mim. Prefiro uma juventude com maconha do que essa garotada atual barbarizando nas ruas cheias de LSD. Já o internei várias vezes, mas não tem jeito. Ele parece recuperado, mas volta ao vício, esquece as coisas. Ele vê na clínica que os médicos usam remédios de tarja preta para substituir a droga. Você não faz ideia de como é o meu drama. Fico me perguntando por que preciso sofrer tanto com isso. Já não me divirto como antes, vivo em função dele. Estou à espera de um milagre”, declarou em entrevista em 2008.

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