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O peso da superproteção dos filhos, fenômeno exposto por Fernanda Lima

Psicóloga explica à coluna GENTE os efeitos do excesso de cuidado na criação das crianças

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 out 2025, 16h00

Fernanda Lima, 48 anos, fez um desabafo recentemente sobre a criação dos filhos, os gêmeos João e Francisco, 17, fruto do casamento com Rodrigo Hilbert. A apresentadora contou que os jovens admitiram sentir medo de sair à noite devido ao excesso de alertas da mãe. “Eu sou medrosa nesse lugar do ‘boa noite cinderela’, do fato de que eles são filhos de pessoas públicos. Acho que carreguei um pouco nessa proteção”, reconheceu Fernanda, que também é mãe de Maria Manuela, 5. O comportamento, no entanto, não é exclusivo dela e pode ser mais comum do que se imagina, especialmente em uma sociedade cada vez mais ansiosa.

“Na maioria das vezes, a superproteção nasce mais das ansiedades dos pais do que das necessidades dos filhos. São medos projetados: de fracasso, de dor, de rejeição. Tanto na família quanto nas organizações, a raiz está mais na insegurança de quem protege do que na fragilidade de quem é protegido”, explica à coluna GENTE a psicóloga Denise Milk.

Segundo a especialista, o receio exposto pelos filhos da apresentadora é um retrato dos efeitos psicológicos da superproteção. “Crianças superprotegidas crescem inseguras e com dificuldade de confiar em si mesmas. Isso se prolonga na vida adulta: tornam-se profissionais que precisam de validação constante, que hesitam diante de riscos e que têm dificuldade em assumir responsabilidades sem o aval de alguém. O excesso de zelo, lá atrás, se transforma em limitação aqui na frente”, pontua.

Para Denise, a chave está no equilíbrio entre proteção e autonomia. “O cuidado necessário fortalece, enquanto a superproteção enfraquece. Orientar, apoiar e estar presente é essencial. Mas quando o adulto antecipa problemas, resolve conflitos no lugar da criança e evita desconforto natural do crescimento, já não é cuidado — é um bloqueio ao desenvolvimento. A criança precisa experimentar pequenas frustrações para aprender a lidar com as grandes que virão”, conclui.

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