O fim da parceria entre Emicida e irmão: troca de acusações na Justiça
Dupla anunciou término de relação

Nascida em 2009, a Lab Fantasma ficou marcada pela ascensão do rapper Emicida — responsável por projetos como AmarELO, ganhador do Grammy Latino em 2020. Ao longo de toda essa trajetória, Evandro Fióti, irmão do rapper, cantor e compositor, administrou, junto com ele, a empresa. Nesta sexta-feira, 28, um comunicado feito por ambas as partes determinou a cisão da dupla. No Instagram, Fióti agradeceu à mãe e disse que iria cuidar da carreira solo. Já Emicida comunicou apenas que o irmão não representava mais seus interesses.
Em documentos judiciais, de um processo que tramita na 37ª Vara Cível de São Paulo, Emicida alega que Fióti transferiu, sem autorização, 6 milhões de reais da empresa Lab Fantasma. No lado oposto, Fióti reivindica a sua participação nos lucros e contesta a maneira como os negócios vinham sendo geridos. Os saques indevidos, segundo Emicida, ocorreram entre entre junho de 2024 e fevereiro de 2025, sem autorização nem justificativa, o que teria motivado a revogação da procuração. Além disso, o rapper afirma ser o sócio majoritário (90%) e único administrador da empresa, e que Fióti só detém 10% das cotas, sem poder de gestão. Até 2024, os irmãos eram sócios em igualdade de participação. Fióti alega ter sido prejudicado financeiramente e que sua retirada da administração da empresa ocorreu de forma indevida. O caso segue em análise pela Justiça, se o tribunal decidir pela dissolução da sociedade, a divisão de bens e lucros poderá ser reavaliada, impactando o futuro da empresa.