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‘O diálogo com a sociedade faz parte da magia de escrever uma novela’

Rosane Svartman fala sobre a expectativa da estreia de ‘Dona de Mim’, nesta segunda-feira, 28

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2025, 14h46 - Publicado em 28 abr 2025, 07h00

Dois anos depois de colocar a fé como tema central de uma novela das 7 da TV Globo, Rosane Svartman, 55, volta à faixa abordando a saúde mental. Com o slogan “a felicidade sempre encontra um caminho”, Dona de Mim estreia nesta segunda-feira, 28, contando a história de Leona (Clara Moneke) que, após perda gestacional, equilibra a superação da dor com dificuldades financeiras. Anos depois, ela vê a chance de mudar a realidade quando surge oportunidade para trabalhar como babá em uma mansão, onde conhece Sofia (Elis Cabral), filha do empresário Abel (Tony Ramos). A autora conta à coluna GENTE sobre a origem da trama, a mesma que gerou o seu folhetim anterior: a pandemia. Na conversa, ela fala ainda sobre os momentos que precisou encontrar caminhos para felicidade e expõe desafios de escrever uma novela. A seguir, o bate-papo com a ‘dona’ dos próximos 200 capítulos que virão pela frente.

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Como surgiu a ideia da novela? Vai na Fé estreou em janeiro de 2023. A gente estava com esperança, saindo de casa depois de anos de pandemia e de tanta dor. Em Dona de Mim, tem o ingrediente de cair a ficha. A gente viveu um ambiente de entusiasmo e agora lembra que 700 mil pessoas morreram, que tanta coisa aconteceu. Por isso, a novela fala sobre saúde mental e maternidade. Tem uma protagonista que cai em um buraco e sai gigante. Sempre tento buscar qual o espírito da época, como a superação que todos estão vivendo agora. Por isso, tem essa frase, que amo: “a felicidade sempre encontra um caminho”.

Em que momentos da sua vida a senhora precisou encontrar caminhos para buscar a felicidade? A primeira coisa que lembro é da pandemia, quando todo mundo teve que buscar [felicidade]. Nesse período fugi muito para a ficção e dali surgiu Vai na Fé, inclusive. Foi difícil, todo mundo tem uma história de dor. Na vida, a gente tem que viver o luto, mas sabendo que a felicidade sempre encontra o caminho.

Como chegou na Clara Moneke como a protagonista Leona? Amei escrever para a Moneke em Vai na Fé. É uma estrela. Mas acho bacana dizer que ela fez teste, porque muitas vezes não é só o talento, mas saber se ela vai se adequar à personagem. E Clara fez isso com maestria.

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Como as críticas positivas e negativas influenciam no texto da sua trama? Não influencia exatamente, mas me faz refletir. Nenhuma obra é perfeita. E por ser uma novela aberta, pelo ritmo da escrita, a gente sabe que vai errar, mesmo tentando acertar. Não dá para levar em consideração todas as críticas e elogios como verdades absolutas. Um bom termômetro são as pesquisas. Às vezes, entro nas redes sociais e aquelas falas passionais, que fazem parte da linguagem das redes, fazem a gente pensar na sala de roteiro e ter uma ideia, se inspirar. Só que não podem ser o termômetro.

Vai na Fé foi um sucesso num período em que as novelas vêm perdendo público. Isso gera mais pressão? As novelas brasileiras continuam atraindo milhões de pessoas todos os dias na TV aberta, fora as outras mídias e plataformas. É claro que tem pressão. Quando paro para pensar que tenho que ser interessante para 20 milhões de pessoas, dá vontade de me trancar no armário e ficar lá dentro. Entrar de volta na caverna dos autores, como a gente fala. Mas o legal de uma novela é ter a chance de falar para uma nação e construir pontes de empatia com o Brasil. O diálogo com a sociedade faz parte da magia de escrever uma novela.

Qual é o maior desafio de escrever uma novela? Exige uma grande musculatura, porque se seis capítulos são exibidos por semana, seis precisam ser produzidos, e gosto de ter uma novela quente, ou seja, não gosto de uma frente muito grande, porque a graça é ir mudando, não drasticamente, mas ajustando. Com isso, vou me despedindo dos meus amigos, da minha família, porque não é só a escrita em si, é a musculatura.

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Já sabia que teria mais de 200 capítulos? Não. Foi uma decisão pragmática da empresa, e o desafio para mim de fazer 221 capítulos é buscar mais viradas na história.

O que o público pode esperar de Dona de Mim? A gente se esforça para tentar trazer alguma novidade, algo extraordinário e não o que vocês já esperam porque, senão, para quê, não é? Ligar a televisão e assistir a uma história… Com tudo o que a gente tem, a gente está tentando realmente contar a melhor história.

E por que assistir a Dona de Mim’? Vou responder por mim. Gosto de assistir uma boa história, que caiba na minha vida. Ter essa sensação de laço social, com outras pessoas assistindo comigo ao vivo, o que é importante. O que gosto da novela das sete é que tem emoção e melodrama, pilares da telenovela, mas também tem humor, suspense, aventura e romance. Com esses gêneros, isso me faz pensar, refletir, divertir e escapar da vida. E posso prometer que a gente está fazendo de tudo para chegar lá e oferecer uma boa história dentro dessa novela.

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