O barulho causado por Elon Musk em passagem por Auschwitz
Empresário visitou antigo campo de concentração nazista na Polônia

Depois de recente ida a Israel, Elon Musk, 52 anos, viajou de novo, agora para visitar Auschwitz, na Polônia, onde funcionou o maior campo de extermínio de judeus na II Guerra. O gesto ocorre justamente no momento em que ele é alvo de críticas pela proliferação de conteúdo antissemita em sua rede social X. A caminhada pelo triste cartão-postal se deu ao lado do presidente da Associação Judaica Europeia, o rabino Menachem Margolin, que o convidou para “sentir e compreender”. Musk chegou até a depositar uma coroa de flores no chamado muro da morte. Os acenos, porém, não fizeram frear as mensagens contra o povo judaico, que seguem a toda no X — segundo a americana Liga Antidifamação, com sede nos Estados Unidos, elas subiram 900% desde o início do conflito na Faixa de Gaza. “Esperamos que Musk e sua equipe reflitam sobre as maneiras pelas quais se permitiu que o antissemitismo se espalhasse em sua plataforma”, advertiu o porta-voz da organização.
Publicado em VEJA de 26 de janeiro de 2024, edição nº 2877