A diretora Sabrina Fidalgo acabou de finalizar o filme Alfazema, o segundo de uma trilogia sobre o Carnaval. A responsabilidade é enorme. O primeiro trabalho, chamado Rainha, venceu treze prêmios e rendeu à sua criadora a presença na lista, feita pela revista americana Bustle, das 36 diretoras de cinema que estão quebrando barreiras em seu país de origem. “Conto histórias que não são mostradas. Vivemos em um país mestiço em que aparecem muitos brancos em filmes e novelas”, diz. Do cinema, ela pode migrar para a TV. A convite da Globo — na qual, aliás, são exibidas as novelas às quais ela faz ressalvas —, Sabrina fez um curso de roteirista por três meses e apresentou o projeto de uma série chamada As Manas, em fase de aprovação. “Representatividade é vital. Parece que nós somos a Suécia e temos um olhar exótico sobre a maioria do país.”
Publicado em VEJA de 10 de abril de 2019, edição nº 2629
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