Mirando em religião, Bolsonaro resgata ‘relação’ de Alckmin com Opus Dei
‘Agora está cantando a Internacional Socialista’, disse o presidente sobre o vice de Lula

Em encontro na Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em São Paulo nesta segunda-feira, 8, o presidente Jair Bolsonaro (PL) resgatou uma história já explicada – e negada – por Geraldo Alckmin (PSB) no passado. Bolsonaro disse, em tom de deboche, que o vice de Lula (PT) “rezava todo dia de joelhinho na igreja” e agora canta hino socialista. O ex-governador já explicou várias vezes que não fez parte da Opus Dei – expressão em latim que significa Obra de Deus. Trata-se de uma organização religiosa fundado em 1928, na qual os membros desejam santificar o trabalho e servir à Igreja, obedecendo em tudo ao seu bispo diocesano. A seguir, o trecho da declaração de Bolsonaro:
“Eu lembro da carta ao Brasil. É isso mesmo? Aquela primeira do Lula. Todo mundo acreditou, né? Parece até que todo mundo é jovem, né? Quando é jovem, quer conquistar a namorada, o que vem na cabeça ele fala, ela acredita. Aqui é a mesma coisa. Essa cartinha lá atrás abriu as portas, botou um vice empresário, como agora tem um, o outro vice, que inclusive na Opus Dei rezava todo dia de joelhinho na igreja e agora está cantando a Internacional Socialista. E o pessoal é que diz. Dá vontade de falar um palavrão, mas sou educado. Todo o foro de São Paulo tem que ser convidado para assinar a carta para a democracia agora. ‘Vamos tirar o Bolsonaro ali’. É melhor um democrata na corrupção do que um honesto. Um regime forte. Aponte uma palavra minha contra a democracia. Eu mandei prender algum deputado?”.