Mariana Goldfarb, ex de Cauã Reymond, fala de relação abusiva
Modelo também descreveu como saiu do relacionamento
Mariana Goldfarb desabafou sobre como foi ter vivido um relacionamento abusivo. Sem citar o nome da pessoa, a influenciadora digital, que foi casada com Cauã Reymond até abril do ano passado, disse ter passado por situações de violência psicológica e de manipulações. “A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver. Era tão infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho tremendo, cabelo caindo. Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo”, disse ela em entrevista a um podcast.
A modelo analisou que entrou em um relacionamento abusivo porque costumava sempre buscar validação externa, então considera que se tornou um alvo fácil para o abusador. Além disso, ela relembra que viveu uma fase de “lua de mel” no início da relação. “O jogo começou muito antes, porque ele te escolheu, ele já foi em você sabendo onde é que ele estava indo. Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem. Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco. Tinha isso, essa parte morreu”.
Goldfarb ainda destacou sinais de um relacionamento abusivo para alertar outras mulheres. “O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção”.
Por fim, relatou como foi sair desse ciclo de violência psicológica. “Sempre estive triste, sempre estive cansada. Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar, não iria importar o que eu fizesse, que já tinha feito de tudo que podia e muito mais. Desde as menores coisas, até as maiores. Fui embora, falei: ‘A gente conversa mais tarde’. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão. Terminar nessa situação já é quase um ato heroico, me sinto uma heroína…”, concluiu Mariana.