Mano Brown abraça o capitalismo: “Negro gosta de Gucci e Armani”

Há poucos meses, o rapper paulista Mano Brown lançou o disco-solo Boogie Naipe com letras bem mais amenas que aquelas cantadas por ele nos Racionais Mc’s: a denúncia social deu lugar ao papo sobre relacionamentos. Aos 47 anos, Brown está numa fase menos explosiva e mais, digamos, comercial: ao lado da mulher, comanda uma produtora que se divide entre seus negócios-solo e o grupo de rap. “A gente joga com as regras locais”, disse à revista VIP que chega às bancas e aos tablets nesta sexta-feira. Por “regras locais”, entenda-­se capitalismo. “A mulher branca gosta de cabeleireiro tanto quanto a negra de manicure. O homem negro gosta de roupa boa tanto quanto o branco. Gucci, Armani. Isso não é fraqueza.”

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