Louvre: MAM-Rio tem segurança escassa e passou por tentativa de invasão
Furto de joias no museu parisiense reacende debate sobre centros de arte cariocas

E se fosse no Rio? Depois do furto cinematográfico de joias do período de Napoleão no último final de semana no Museu do Louvre, um dos mais visitados em todo o mundo, muitos se questionaram sobre a quantas anda a segurança nos museus do Rio. A coluna GENTE soube, por exemplo, que o Museu de Arte Moderna, na zona sul da cidade, só tem três seguranças. E detalhe: nenhum armado. Além disso, segundo um ex-colaborador que atendeu o espaço na época do G20, a reserva técnica fica no térreo, com uma porta com acesso do lado da recepção. Uma tentativa de invasão chegou a acontecer no prédio durante os preparativos do G20, em novembro passado, mas abafaram o caso. Procurada, a assessoria do MAM ainda não se manifestou.
Após questionamento sobre o assunto, a assessoria do MAM divulgou nota informando que “não sofreu qualquer tentativa de invasão durante a realização da Cúpula do G20, em novembro passado. Nesse período, a segurança dos edifícios estava sob responsabilidade do Governo Federal, anfitrião do evento, com atuação integrada da Polícia Federal, da ABIN e da Polícia Rodoviária Federal”. A nota diz ainda: “Também não procede a informação referente ao contingente de seguranças da instituição. O MAM Rio mantém vigilância 24 horas, monitoramento por câmeras em seus edifícios e arredores, sistemas de alarme presencial e sonoro, além de reserva técnica blindada e com sistema próprio de segurança. A instituição possui ainda parcerias ativas com o sistema Civitas, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e com a Polícia Militar e a Guarda Municipal”. Não foi informado o contingente real de seguranças disponíveis no museu hoje.