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Língua dos animais: cientistas esperam falar “baleês” já em 2026

Programas são impulsionados por IA generativa

Por Giovanna Fraguito 8 jun 2025, 14h00

O que poderia ser parte de um roteiro de ficção científica está próximo a se tornar realidade. Segundo reportagem do The Guardian, a corrida para traduzir o que os animais dizem está acirrada. A Fundação Jeremy Coller, por exemplo, está disposta a pagar 10 milhões de dólares para os pesquisadores que conseguirem decifrar o código. Impulsionados pela inteligência artificial generativa, grandes modelos de linguagem conseguem classificar milhões de vocalizações de animais gravadas para encontrar suas gramáticas ocultas. A maioria dos projetos se concentra em cetáceos, mamíferos exclusivamente aquáticos, como baleias, botos e golfinhos, porque, como nós, eles aprendem por imitação vocal e se comunicam por meio de arranjos sonoros complexos que parecem ter estrutura e hierarquia.

Um deles, o Projeto Ceti (Iniciativa de Tradução de Cetáceos), que possui parceria com universidades como Harvard e Berkeley, está usando IA para analisar codas – sequências rápidas de cliques, cada uma com a duração de apenas um milésimo de segundo, e revelar os mistérios da fala dos cachalotes. Eles esperam falar “baleês” já em 2026. No mês passado, o Google lançou o DolphinGemma, um programa de IA para traduzir golfinhos, treinado com base em 40 anos de dados.

Porém, por outro lado, desde a década de 1960, a navegação e a mineração aumentaram o ruído no fundo dos oceanos em cerca de três decibéis por década. O canto das baleias jubarte, por exemplo, que se estende por quilômetros e pode durar até 24 horas, é intimidado pela presença humana. Quando chegam a até 1,2 km de distância de navios comerciais, as baleias jubarte param de cantar em vez de competir com o barulho, mesmo o canto sendo crucial para as temporadas de migração e reprodução. 

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