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Leticia Lima sobre sexualidade: ‘Preconceito no meio artístico’

Atriz assumiu o namoro com a cantora Ana Carolina em fevereiro deste ano, mas rejeita rótulo: 'Todo mundo nasceu para ser livre'

Por Da redação
Atualizado em 29 set 2017, 16h17 - Publicado em 29 set 2017, 16h01

A atriz Leticia Lima já deu diversas mostras de amor pela namorada, a cantora Ana Carolina, depois de tornar público o relacionamento, em fevereiro deste ano. Ela também vem se posicionando contra a homofobia. Em um vídeo recente, as duas falaram sobre preconceito, problema que, segundo a atriz, existe mesmo no meio artístico. “A gente acha que pode ser mais fácil, porque nesse meio há vários gays, mas não é assim.”

Apesar de se assumir e de se posicionar a favor da diversidade, a ex-Porta dos Fundos prefere viver sem rótulos. “Acho que todo mundo nasceu para ser livre e não deveria ser criado como menino ou menina. Se todos fossem criados assim, não precisaríamos definir uma sexualidade e os outros iriam nos respeitar.”

E, apesar das juras de amor, a atriz de 33 anos não pensa em se casar. “Em time que está ganhando, não se mexe”, diz Letícia. Por outro lado, assim como a namorada, ela deseja ter filhos. “Tenho um lado maternal, mas, por enquanto, não tenho nada planejado. Está tudo muito no lugar agora. Tenho os cachorros, a vida, o trabalho e muitos projetos pela frente.”

Leticia estreia nesta semana em Duas de Mim, filme nacional com Thalita Carauta e Latino. A atriz interpreta a adolescente Sarelly, irmã mais nova da protagonista que só pensa em festas e em sair com os amigos, e não se preocupa com estudos ou em ter uma vida profissional.

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Também neste ano, Leticia participou da comédia Ninguém Entra, Ninguém Sai e ainda deve estrear 98%, longa dirigido pelo ex-marido e diretor do Porta dos Fundos, Ian SBF. “É muito difícil conseguir atuar no cinema nacional. Às vezes, é necessário ter grandes nomes para uma boa distribuição da produção. É tudo feito com muito sacrifício.”

Na TV, estreou na novela A Regra do Jogo, mas contou que teve um “dia-a-dia puxado”. “Gostei muito de fazer televisão. Acho que é o veículo mais árduo em relação à rotina. Produzimos quase um longa por dia. Ao mesmo tempo há um frescor, por ter a resposta imediata do público sobre o que está funcionando.”

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