
Desolado, Shia Labeouf, 38 anos, procurou dar sentido à vida desenvolvendo um curso para jovens atores. A cura para sua “doença espiritual” veio na forma de uma “família criativa”, formada em Los Angeles, com quem o ator tomava a liberdade de agir como um patriarca rigoroso. LaBeouf despertava horror nos alunos com oficinas de atuação repletas de gritos e agressões físicas. Tudo captado pelas lentes de um dos pupilos, que reuniu as cenas em um documentário intitulado Slauson Rec. O filme fez com que muitos espectadores deixassem uma das salas do Festival de Cannes antes do fim. “Embora meus métodos sejam pouco convencionais, tenho orgulho das conquistas que essas crianças alcançaram”, declarou. Nenhum ex-pupilo esteve presente.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 23 de maio de 2025, edição nº 2945