Harry e Meghan, os duques do bem
Casal se embrenhou no ativismo humanitário, dando palpites sobre redes sociais, aquecimento global, tolerância e criação de filhos
Sair da realeza sem perder a majestade — este mostrou ser, ao longo do ano, o projeto de vida de Harry e Meghan, os duques de Sussex. Devidamente instalados em uma mansão na Califórnia com Archie, 2 anos, e a bebê Lilibeth, nascida em junho, os dois começaram o ano com uma entrevista bombástica, em que falaram de racismo na casa real, da frieza com que Meghan foi recebida, de seus pensamentos suicidas (“Eu não queria mais estar viva”) e da crueldade dos tabloides.
Endureceram, mas não perderam a ternura: embrenharam-se no ativismo humanitário, dando palpites sobre redes sociais, aquecimento global, tolerância e criação de filhos. Com a pandemia mais ou menos sob controle, encararam até um tapete vermelho, ela deslumbrante em um longo Carolina Herrera. Mas sempre com agenda: era uma homenagem a veteranos de guerra.
Publicado em VEJA de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770