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Globo 60 anos: festa resgatou Regina Duarte e calou elenco de ‘Vale Tudo’

Emissora reuniu diversas personalidades em evento no Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 28

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 abr 2025, 07h00

Para não perder o protagonista na casa de milhões de brasileiros, a TV Globo aposta no seu passado. A festa que marcou a celebração dos 60 anos da empresa, nesta segunda-feira, 28, na Farmasi Arena, zona oeste do Rio, teve como destaque o encontro de vilãs icônicas da teledramaturgia da emissora, como Nazaré Tedesco (Renata Sorrah), Raquel (Glória Pires), Branca (Susana Vieira) e Carminha (Adriana Esteves), entre outras. As megeras foram surpreendidas com a presença de Cauã Reymond, chamado por Nazaré de “boy lixo”. Diante da repercussão negativa nos bastidores de Vale Tudo pelo comportamento de Cauã, sobrou piada com o galã ao longo da noite.

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Antes da festa começar, ainda na passagem de todas as celebridades pelo tapete azul (e não vermelho), o elenco da atual novela das 9 foi bastante aguardado – justamente pelo “motivo Cauã”. Bella Campos, Alice Wegmann, Humberto Carrão, João Vicente de Castro Renato Góes chegaram juntos, mas sem parar para dar entrevistas. Cercados por assessoras da emissora, foram devidamente bloqueados de alimentarem mais rumores ou deslizarem no discurso para além do “está tudo ótimo pro aqui”. Nem Debora Bloch, uma das últimas a passar pelo tapete, grande vilã do momento, a versão 2.0 de Odete Roitman, parou em conversas. Um aceno e só. “Estou com pressa, estão me chamando”, alegou.

Por outro lado, o tão aguardado Cauã nem deu as caras na entrada principal. O ator já tinha um esquema para si: entrou por uma porta lateral e foi de imediato para o camarim. De lá, só saiu para uma entrada no palco ao fim do número musical de Ivete Sangalo, vestido de smoking e óculos escuros. A baiana, inclusive, nem interagiu com ele no palco. Preferiu as bailarinas.

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Outro ponto a se comentar foi a participação de Regina Duarte em uma coreografia gravada em clipe exibido por longos minutos no telão, resgatando a novela Véu de Noiva. Regina, que estava afastada da emissora desde que se envolveu com a política bolsonarista de 2018, com um cargo de Secretária de Cultura, tenta de toda forma voltar às novelas. Já disse que topa até as bíblicas da Record.

Nesta semana última semana, esteve no Conversa com Bial, em mais uma tentativa de apaziguar as relações com quem a fez ser “namoradinha do Brasil”. Seu clipe, entretanto, foi um momento constrangedor – muitos não se empolgaram com a participação gravada. Poucos aplaudirem, timidamente. É um tanto forçada essa aproximação que a emissora faz com quem ainda hoje segue a pregar, sem arrependimentos, fakenews em suas redes sociais. A troco de quê? É preciso entender que nem toda “namoradinha” é romance para a vida toda.

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Já a participação dos humoristas Paulo Vieira, Fábio Porchat e Tatá Werneck, pode-se dizer, foi corajosa. O trio não economizou piadas ácidas quanto ao “padrão Globo de qualidade”, ao mexer, inclusive, com a família Marinho. “Tudo baixinho e milionarinho”, disse Tatá, vestida de Praga, personagem dos palcos do Xow da Xuxa, nos anos 1990. Minutos depois, Xuxa encontrou a “Marlene Mattos” nos bastidores, papel ali desempenhado por Paulo Vieira – e ao menos com esta, a apresentadora se acabou em risadas.

Sobrou farpas inspiradas até para Boninho, ex-todo poderoso dos realities e atrações de auditório, que agora aporta no SBT. Fora esta parte de risos, o clima de nostalgia dominou as números musicais, como o da Rainha dos Baixinhos vindo de uma nave seguida de Angélica, como a fada Bela.

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Como marca desse olhar para o passado, a primeira atração musical foi Roberto Carlos. Depois de uma série de negociações e atritos para a renovação do seu contrato, o Rei compareceu em grande estilo. Figura certa nos eventos de Natal da emissora, Roberto cantou duas músicas e mostrou que continua atravessando gerações com seus sucessos. “Importante é que emoções eu vivi”…. Tudo cantado a plenos pulmões. Só faltaram as rosas distribuídas ao público. Sandy & Junior, Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Péricles, Iza, Daniel, entre outros, também se apresentaram com hits que marcaram atrações da plim-plim.

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Um dos momentos de emoção foi a participação dos atletas olímpicos, principalmente com a entrada de Rebeca Andrade e da ex-ginasta Daiane dos Santos fazendo acrobacias em parte do palco adaptada para coreografias de suas modalidades olímpicas. Momento ufanista, até uma enorme bandeira do Brasil foi esticada ao fundo. Só faltou o pódio que, ufa!, não apareceu. Entre os atletas brasileiros de mais renome, o único dos grandes a não comparecer foi Neymar. Até Dunga, ex-técnico da seleção brasileira de futebol, antes brigado com o jornalismo esportivo da Globo, surgiu no palco dando tchauzinho. A noite terminou com uma apresentação coloridíssima de Gilberto Gil resgatando o clássico Sítio do Pica Pau Amarelo, entre alegoria e adereços carnavalizados. Daniel e Péricles cantaram a música-tema dos 60 anos da TV Globo, antes de Majur e César Tralli falarem, tal como no começo fizeram William Bonner e Renata Vasconcelos, sobre a importância do jornalismo na história da emissora fundada pelo jornalista Roberto Marinho.

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Se o streaming veio forte nos últimos anos, se tornando uma ameaça real a essa hegemonia construída na televisão em décadas, algo que SBT e Record nunca conseguiram, a Globo sabe que precisa de renovações para se manter fiel na relação de seus telespectadores, cada vez mais seduzidos por outras formas de consumo televisivo. Não era para mostrar ao mercado que continua “inteiraça”, mas um momento de celebrar sua própria trajetória. Ainda assim, o recado que fica é que não há nenhuma outra TV no país que consiga resgatar tantos momentos emblemáticos, em meio a personagens inesquecíveis e trilhas sonoras devidamente decoradas. A sessentona permanece na briga, cheia de disposição para muito mais.

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