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Filho de dono de tradicional rede de mercados carioca se lança como cantor

‘Deixa Florescer’ é o novo single de ALÊ, com influência de afrobeats e coescrito por um time de peso

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 out 2024, 18h10

Vindo de uma família de empresários, que fundou a rede de supermercados Sendas – extinta em 2011, após o Grupo Pão de Açúcar comprar a marca e transformar a rede em Extra – ALÊ, 26 anos, (assim mesmo, em caixa alta e sem sobrenome) desponta no cenário artístico – bem longe das gôndolas e prateleiras que deram fortuna ao tradicional clã carioca. Acaba de lançar Deixa Florescer, single com o qual pretende se reafirmar como uma das novas vozes no radar do novo pop nacional. A versatilidade do cantor, já evidente em seus dois trabalhos anteriores, agora se mostra na canção, influenciada por afrobeats. Em bate-papo com a coluna GENTE, ALÊ fala de sua trajetória e como convenceu os pais, Arthur Sendas Filho e Jeannette Sendas, de que seu caminho não era o dos mercados – e sim o dos palcos.

Quando a música entrou em sua vida? Desde sempre. Minhas primeiras memórias são do meu pai tocando bateria com os amigos e ouvindo salsa em casa no fim de semana. Fiz aula de piano dos 5 a uns 13 anos.  Depois comecei a pegar mais os instrumentos de ouvido. Sempre amei cantar e me diziam que eu cantava bem, mas era uma criança tímida. A hora que eu me soltava era quando tocava piano e cantava gritando no meu quarto. Chegando à adolescência, meu pai pedia para eu cantar jazz ou bossa nova com a banda de amigos dele.

Qual é a sua formação? A minha formação é na vida (risos). Quando me formei no ensino médio, achei que a música seria só um hobby e decidi estudar administração. Mas nunca me sentia feliz e trocava de curso a cada cinco meses, não sabia que estava recusando a me entregar aos meus sonhos por medo. Mas nunca deixei de estudar música e sonhar com os palcos. Todo carnaval ia assistir às escolas de samba na avenida. Mais velho, comecei a frequentar carnavais de rua, me apaixonei pelo axé e brega, passava dias cantando Araketu.

Quais são suas referências na música? A minha mãe gostava de rock americano e inglês. Queen, Elton john e Donna Summer eram as que mais tocavam em casa. Além do rock nacional como Legião Urbana e Rita Lee. Adolescente, comecei a me interessar pelas divas do pop. Amava a Miley Cyrus e a Lady Gaga. Depois me encantei pela Lana del Rey e Florence and the Machine. Meu gosto musical é enraizado naquela época dos anos 2010.

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Qual foi a reação da família quando você disse que seguiria carreira artística? Meus pais sempre me apoiaram nesse sentido, inclusive nunca entenderam por que eu queria seguir administração (risos). Como meu pai também é músico, sempre gostou de ver como a música impactava nossa família. Isso está sendo um sonho para ele também.

Em algum momento pensou em enveredar para o ramo dos supermercados, como seu pai? Pensei, claro. Achei que seria o caminho mais fácil. Mas teve um momento que percebi que nunca iria me sentir realizado se não tivesse tentando antes seguir os meus sonhos.

Qual foi sua reação quando soube que King, uma das compositoras da música que lança agora, foi indicada ao Grammy? Minha reação foi a sensação de que o mundo estava começando a fazer sentido. Não por mim claro, mas pela King ser uma compositora brilhante. Ela, assim como Jenni Mosello, é o maior talento que tive a sorte de conhecer.

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Como foi essa parceria? Foi pela Uno criativo que nos conhecemos em 2020, nos encontramos várias vezes e elas me ajudaram a tirar as emoções das histórias da minha vida, e transformá-las em poesia. Muitas das músicas são sobre um jovem LGBT+ que se entende, mas não entende o mundo. E as relações que essa dinâmica traz. É sempre muito fácil compor com esse time.  Normalmente, chego com uma melodia na cabeça e um desabafo sobre a minha vida conversamos por uns minutos e em poucas horas temos uma música que funciona melhor do que uma terapia (risos).

O responsável pela mixagem e masterização da Beyoncé e Travis Scott é um brasileiro (que mora em Los Angeles) e, pela primeira vez trabalha com um brasileiro, você. Como chegou no nome dele? O Matheus também foi um mega presente de Deus. Nos conhecemos super por acaso. Ele veio como recomendação do Vitor Granja, diretor dos meus clipes para Te Deixar e Deixa Florescer. E nem sabíamos desse histórico inteiro dele, só que era um cara talentoso. Entregamos as músicas para ele, conversei sobre referências com ele. Ele entendeu que gosto de uma mistura de tudo. Mandei músicas alternativas da banda The Strokes, amo a engenharia no som deles, e partimos daí. Queria um som vibrante, verão, leve, mas também futurístico.

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