Fernanda Abreu: ‘Não sou contra o uso de inteligência artificial’

O álbum Da Lata, de Fernanda Abreu, completa 30 anos em 2025. Em homenagem a um dos maiores sucessos da artista, ela lançou um documentário sobre o disco e um livro que relembra o processo de criação das músicas, a importância para a carreira da cantora e momentos especiais daquela época. O longa ainda não tem data de lançamento para plataformas de streaming, mas foi apresentado durante o Festival do Rio, no começo de outubro. 

Um dos principais pontos representados ao longo de 84 minutos, é o trabalho da equipe de maquiadores, músicos, figurinistas e a visão para o futuro que expõe a artista sobre a utilização da tecnologia dentro do ambiente musical. “Eu sempre gostei de tecnologia e não sou contra ao uso de inteligência artificial. Eu só acho que a gente precisa orientar a IA e não o contrário. E não ficar preso para quando criar só através da inteligência artificial”, diz ela.

Grande parte dos materiais utilizados no livro ou documentário foi do acervo pessoal de Fernanda; outros, fãs enviaram para a obra. Apesar de ter criado dois projetos fora da indústria fonográfica sobre o álbum, ela não realizou nenhuma turnê focada no disco. “Eu queria fazer, mas preciso descansar. A gente tem que montar cenário, figurino, repertório e banda, isso demora. E fico muito envolvida em todos os processos da carreira”.

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