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Estreia do doc ‘Caso Henry Borel’ emociona; pai pede agilidade da Justiça

Produção de VEJA estreou na segunda-feira, 14

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jul 2025, 20h42 - Publicado em 15 jul 2025, 07h00

A morte de Henry Borel, aos 4 anos, chocou o país em março de 2021. A tragédia é o tema do documentário Caso Henry Borel: A Marca da Maldade, produzido por VEJA, lançando nesta segunda-feira, 14. Estiveram presentes no evento realizado no Rio pesquisadores, entrevistados na produção e membros da família do menino, como a avó paterna, Noeme Camargo, e o pai, Leniel Borel, que lamenta a lentidão da Justiça no andamento do caso. Acusados do crime, mãe de Henry, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho, estão presos e aguardando julgamento.  “Temos cinco anos dos dois presos e ainda não foram condenados. Mas sei que três pessoas entraram vivas naquele apartamento, dois adultos e uma criança. Depois dois adultos saíram e uma criança morta. Henry foi brutalmente assassinado”, comentou o vereador, elogiando a iniciativa de VEJA. “A revista foi um importante canal para a verdade. Trazer isso em um documentário, fico cada vez mais confiante que a justiça seja feita. Esse documentário vai esclarecer muita coisa”, disse à coluna GENTE

Diretor da produção, o editor de VEJA Ricardo Ferraz afirmou que este é um marco para a empresa. “A gente dá um grande passo com esse produto para levar até vocês a mesma excelência que a revista tem mantido ao longo dos seus 75 anos de existência também para os produtos do audiovisual”, celebrou. Segundo Ferraz, o tema foi escolhido devido à cobertura que a revista fez neste caso, que abalou o Brasil, além de chamar atenção para a violência que pode estar mais próximo das pessoas do que imaginam. “Nosso papel aqui não é fazer nenhum tipo de pré-julgamento, é trazer a vocês as informações da maneira mais isenta possível, mas também contar a história. Essa é a história de uma família, hoje aqui com a gente, que foi vítima de uma tragédia e fundamental na realização deste documentário, na medida em que aceitou abrir seu acervo, seu tempo, para dividir essa história”, frisou.

Muito emocionada, Noeme Camargo destacou a importância do documentário para que a morte de Henry não seja esquecida. “É uma ferida para o resto da vida. Mexe com a gente. Muita saudade, cada vez que passa o tempo aumenta mais e mais. O tempo todo lembro dele, de ‘vovó vamos brincar’, ‘vovó faz bolo de cenoura’. É uma lembrança infinita. Essa demora angustia muito, queremos justiça”, desabafou.

Além de relatos, o filme contou com a análise de especialistas, como a psicanalista Rita Mendonça. No lançamento, ela ressaltou o cuidado com a escuta das crianças, especialmente com a construção de novas famílias. “Como diz um provérbio africano, é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. É preciso de ajuda de toda a sociedade para uma criança se constituir como um sujeito. E a criminologia acaba desvelando aquilo que há de mais sombrio e humano que nos habita”.

Também marcaram presença no evento, organizado e produzido pelo colunista de VEJA RIO Bruno Chateaubriand: o pesquisador de teledramaturgia da USP Mauro Alencar e a pesquisadora de “true crime” Tatiana Helich, da PUC-Rio. Mauro falou sobre a importância de uma plataforma de streaming criar um produto deste tipo. “Isso é fundamental para que se amplie cada vez mais o mercado de trabalho. Para que a indústria do entretenimento, a indústria cultural do Brasil se firme. Exatamente em um momento que vejo que as televisões abertas estão tão perdidas. É louvável para a indústria do audiovisual esse investimento e essa iniciativa da VEJA”, avaliou. Já Tatiana ressaltou a temperatura aquecida para produções do gênero. “A gente percebe que a partir da segunda década do ano 2000, diversas produções começaram a tratar de true crime. Essas produções são realizadas em cima de brechas, lacunas que ficaram das investigações. Nesse ponto são importantes para trazer novos dados sobre o caso. Exige esse tempo também para dar conta de ouvir todos, pesquisar os documentos”, analisou Helich.

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Horários de reprise do documentário sobre o caso Henry Borel na VEJA+:

  • Terça a sexta: 09h30, 15h30, 20h30, 00h e 03h30
  • Sábado e domingo: 10h, 15h, 17h, 21h, 00h e 03h

Apoiadores: Estação NET Gávea; espumante Casa Marques Pereira Brut; e Buffet Guanabara, referência em organização de eventos corporativos e sociais.

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Ruben Arguelles Sanchez, cônsul-geral do Panamá
Ruben Arguelles Sanchez, cônsul-geral do Panamá (Jaqueline Gomes/VEJA)
Evento de lançamento do documentário de Veja sobre caso Henry Borel
Evento de lançamento do documentário de Veja sobre caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
Ator Roberto Birindelli e arquiteta Ale Cirino no lançamento do documentário de Veja sobre caso Henry Borel
Ator Roberto Birindelli e arquiteta Ale Cirino no lançamento do documentário de Veja sobre caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
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Jornalista Ana Paula Araújo no lançamento do documentário sobre caso Henry Borel
Jornalista Ana Paula Araújo no lançamento do documentário sobre caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
Ator Rafael Braga e Marcelo Pires, diretor do Departamento Cultural do Salgueiro, na estreia do documentário sobre caso Henry Borel
Ator Rafael Braga e Marcelo Pires, diretor do Departamento Cultural do Salgueiro, na estreia do documentário sobre caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
Psicanalista Rita Mendonça e Bruno Chateaubriand, colunista da Veja Rio, no lançamento do documentário sobre caso Henry Borel
Psicanalista Rita Mendonça e Bruno Chateaubriand, colunista da Veja Rio, no lançamento do documentário sobre caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
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Gilson Martins no lançamento do documentário sobre o caso Henry Borel
Gilson Martins no lançamento do documentário sobre o caso Henry Borel (Jaqueline Gomes/VEJA)
Festa de lançamento do documentário sobre 'Caso Henry'
Festa de lançamento do documentário sobre ‘Caso Henry’ (Jaqueline Gomes/VEJA)
Festa de lançamento do documentário sobre 'Caso Henry'
Festa de lançamento do documentário sobre ‘Caso Henry’ (Jaqueline Gomes/VEJA)
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