Entenda por que Cauã Reymond e Tatá Werneck viraram alvos de CPI
Atores tiveram quebra de sigilo bancário aprovada
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, que envolve os nomes de Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas, pretende apurar crimes de lavagem de dinheiro por via do mercado das criptomoedas. Proposta pelo deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), aprovada no Plenário em 17 de maio e instalada na Câmara dos Deputados no dia 13 de junho, a CPI investiga 11 empresas que teriam realizado operações fraudulentas. Entre elas, está a Atlas Quantum, acusada de aplicar golpes de 7 bilhões de reais em cerca de 200 mil investidores.
Enquanto a Atlas Quantum ainda operava, Tatá, Cauã e Tas participaram de campanhas publicitárias para a empresa. Eles dão “depoimentos” sobre acreditar na empresa e no investimento em criptomoedas. Na quarta-feira, 23, a quebra de sigilo bancário dos artistas foi aprovada pela CPI. Eles são investigados por atuação no esquema financeiro, divulgado falsas promessas de rentabilidade, que visavam atrair investidores.