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Cultura

Empresa de Virginia Fonseca é alvo de ação do MP de Goiás; entenda

Declaração de sócio é usada como prova

Por Nara Boechat SEGUIR SEGUINDO 9 out 2025, 18h09

O Ministério Público de Goiás (MPGO) moveu uma Ação Civil Pública contra a Wepink – Savi Cosméticos Ltda. e seus sócios, entre eles a influenciadora Virginia Fonseca, por práticas abusivas nas vendas on-line. Segundo os documentos, a empresa é acusada de vender produtos sem estoque, descumprir prazos de entrega, dificultar reembolsos e fazer propaganda enganosa durante lives. Em 2024, a Wepink acumulou mais de 90 mil reclamações no Reclame Aqui e 340 denúncias formais no Procon de Goiás.

Como prova, o MP utiliza uma declaração do sócio Thiago Stabile em uma transmissão ao vivo. Ele teria admitido que a empresa continuou vendendo mesmo com problemas de abastecimento, afirmando que o negócio “cresceu muito rápido”. A promotoria considera essa prática má-fé contratual e violação do Código de Defesa do Consumidor. “Algumas matérias-primas acabam, porque a gente vende muito”, disse o empresário, revelando ainda que a empresa saltou de 200 mil para 400 mil reais em faturamento mensal.

A promotoria também cita que a marca apagava críticas, entregava produtos com defeito e explorava consumidores com flash sales (ofertas relâmpago), que criam um senso artificial de urgência para estimular compras impulsivas. O MP pede que os sócios respondam pessoalmente pelos danos causados aos clientes.