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Emancipação e mulher no trabalho: o pioneirismo de Janete Clair

Edição especial 'Nenê Bonet', romance da autora, foi lançado nesta quinta-feira, 26

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jun 2025, 10h00

Para comemorar o centenário de Janete Clair (1925 – 1983), foi lançado nesta quinta-feira, 26, na Livraria Travessa do Leblon, uma edição especial de seu único romance, Nenê Bonet (Ed. Instante). A obra, na época publicada em formato de folhetim, narra a vida de uma mulher que nasceu em uma família da aristocracia rural e foi criada para ser submissa, mas vai em busca do próprio empoderamento.

O lançamento foi acompanhado de uma conversa sobre o pioneirismo de Janete no audiovisual brasileiro com Mauro Alencar e Ricardo Linhares, mediada por Jorge Luiz Brasil. Segundo Linhares, a autora foi pioneira em criar personagens femininas que estavam dentro do mercado de trabalho. “A Janete colocou a Lucinha (interpretada por Betty Faria em 1975) na fábrica em Pecado Capital, botava as mulheres trabalhando, colocava as mulheres mais como donas de casa, mas sim como trabalhadoras e acumulando funções. Essas coisas não são faladas e isso tira o pioneirismo dela em diversos assuntos”.

Tanto Alencar quanto Linhares entendem que Nenê Bonet é uma obra feminista, por mais que Janete não se identificasse como uma. “Ela conta a história de uma mulher que se liberta pelo sexo, não aceita dominação masculina”, pontua Mauro. Para eles, a principal pauta que a novelista aborda em suas histórias é a emancipação feminina, assunto à frente dos estigmas da sociedade brasileira nos anos 1970. “O livro termina com uma mulher se libertando de um patriarcalismo que cerca ela”, diz Linhares.

Apesar de seu progressista, Linhares e Alencar afirmam que ela sofreu preconceito não por ser mulher, mas sim por ter uma carreira marcada no audiovisual. Na época de suas novelas de sucesso, como Irmãos Coragem (1970) e Selva de Pedra (1986), a classe artística tinha preconceito com as obras da televisão. “Qualquer obra que não fosse dentro de um teatro era criticada pela classe artística”, completa Linhares.

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