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Dia Nacional de Combate ao Fumo: neurocirurgião fala de risco de AVC

Feres Chaddad explica à coluna GENTE por que mulheres e jovens devem ficar atentos

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 ago 2025, 10h00

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, nesta sexta-feira, 29, reforça a importância da conscientização sobre os perigos do tabagismo para a saúde. O fumo causa vários prejuízos ao sistema nervoso central, sendo fator de risco para várias doenças neurológicas, uma vez que fragiliza as paredes dos vasos sanguíneos. Ele também interfere na frequência cardíaca e pressão arterial e consequentemente, o aumento constante da pressão pode provocar rompimento das MAVs (Malformação Arteriovenosa Cerebral), dos aneurismas ou desencadear o AVC hemorrágico.

A combinação entre o cigarro, o uso de anticoncepcionais e hormônios, como a testosterona, tem aumentado significativamente o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre mulheres jovens, além de favorecer a ocorrência de trombose venosa e arterial. Existem dois tipos de AVCs, dos quais o mais frequente é o isquêmico: que trata do entupimento de um vaso sanguíneo e provoca um infarto do cérebro. Eles representam cerca de 80% dos AVCs. Os 20% restantes são causados por um acidente chamado hemorrágico: o vaso se rompe e provoca uma hemorragia no interior do cérebro.

Segundo Feres Chaddad, professor associado livre docente e chefe da Neurocirurgia Vascular da EPM/UNIFESP, outros fatores também explicam o crescimento dos casos de AVC em pessoas cada vez mais jovens, como malformações cardíacas — por exemplo, a persistência do forame oval — e o uso indiscriminado de substâncias em academias.

“A combinação desses fatores, principalmente em mulheres dessa faixa etária, eleva o risco de AVC. Hoje, observamos um uso indiscriminado de hormônios em academias, sobretudo da testosterona. Temos visto muitos casos de tromboses em artérias, especialmente na circulação cerebral, muitas vezes com desfecho fatal. A combinação de cigarro com anticoncepcional eleva dez vezes mais o risco da pessoa ter este tipo de problema. Sem contar que o tabagismo diminui, em média, dez anos da expectativa de vida”, diz.

O médico complementa que uma mulher saudável, sem comorbidades, do período fértil até a menopausa, tem quatro vezes menos chances de desenvolver doenças cerebrovasculares ou cardiovasculares do que um homem, pelo efeito protetor do estrogênio. Esse quadro muda se houver alguma comorbidade, como diabetes, hipertensão, dislipidemia ou triglicerídeos elevados”, explica.

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