De Paolla Oliveira a Bella Campos: o que deve ser esquecido de ‘Vale Tudo’
E o que valeu a pena acompanhar em novela, que chega ao fim nesta sexta-feira, 17

Que Debora Bloch foi o grande destaque da versão 2025 de Vale Tudo, disso não se duvida. Mas houve outros bons momentos na trama de Manuela Dias. A começar pelo Marco Aurélio de Alexandre Nero. Taís Araújo foi apagada na reta final, mas sua Raquel em nada se fazia cópia da versão original. Sardinha (Lucas Leto) e Solange (Alice Wegmann) formaram uma dupla em sintonia, curiosa de se acompanhar.
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Por outro lado, faltou dosar a quantidade de publicidade nos capítulos. Era um atrás do outro, diversas vezes mais inseridos na narrativa. Virou meme além da conta. Assim como os incontáveis erros de continuidade e de direção, que deixaram a novela a mercê de críticas quase em tempo real, via redes sociais, enquanto ia ao ar. A coluna GENTE listou várias dessas falhas, mês a mês. O texto original perdeu também sua essencial – agora menos político, mais voltado para tentativas de diálogo com as redes.
Na área da atuação, deixaram a desejar Bella Campos, fraca para o que o papel de Maria de Fatima pedia; Paolla Oliveira e sua Heleninha frágil e dondoca; e Humberto Carrão por seu Afonso mimado. Paolla e Humberto, diga-se, prejudicados por causa da direção e do texto, respectivamente. Por fim e não menos importante: como pode um ator da grandeza de Matheus Nachtergaele ter um papel tão diminuto como o de Poliana?