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De ‘1984’ a Ziraldo, os escritores e livro que já foram alvo de censura

‘Alice no País das Maravilhas’, ‘Capitães da Areia’ e ‘Cem Anos de Solidão’ estão na lista

Por Tatiana Moura, Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 dez 2025, 12h00 •
    • O Menino Marrom, de Ziraldo. Um dos principais autores brasileiros foi acusado de incentivar crianças a fazerem pacto de sangue. A obra retrata a amizade entre dois meninos, um preto e um branco, que decidem selar a amizade com um pacto de sangue. Entretanto, desistem e preferem fazer só com tinta. Pais da cidade de Conselheiro Lafaiate, interior de Minas Gerais, não gostaram da história e pediram que o livro não fosse mais distribuído em escolas públicas da cidade em 2024. A prefeitura local acatou o pedido e tirou os materiais obrigatórios. 
    • Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. O clássico livro infantil foi considerado impróprio na China, em 1931. Segundo o governo, o fato dos animais conversarem com os humanos e estarem, em alguns momentos, na mesma ‘classe’ era errado. Não se sabe ao certo quando ele voltou a ser distribuído no país, mas hoje em dia, os chineses não têm mais problema em encontrar a obra nas estantes. 
    • Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas, de Flávia Martins. A coletânea de histórias de mulheres que inspiraram a autora foi censurada em São José dos Campos, em São Paulo. O vereador Thomaz Henrique (PL-SP) alegou em 2018 que o livro fazia apologia ao aborto e não deveria estar nas escolas. Com isso, a prefeitura recolheu todas as cópias nas escolas públicas do município. 
    • 1984, de George Orwell. Desde a sua publicação, em 1950, até 1988, quando acabou a União Soviética, a obra era proibida no Estado. O governo soviético acreditava que a história do Grande Irmão era um ataque a eles. O livro é uma crítica a regimes totalitários, fala sobre um homem que está sempre sendo vigiado e recebe informações manipuladas pelo governo. 
    • Capitães de Areia, de Jorge Amado. No ano de publicação, em 1937, a obra foi censurada pelo governo de Getúlio Vargas. A história conta histórias de crianças que vivem nas ruas de Salvador, fazendo crítica direta à desigualdade social e à luta de classes. Além disso, Amado era membro do Partido Comunista Brasileiro. A junção desses motivos fez a obra ser tirada de circulação.
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    • A Semente de Nicolau, de Chico Alencar. O livro infantil sobre o Natal não foi censurado pelo conteúdo, e sim pelo autor. Pais de Brasília pressionaram uma escola particular a tirar o livro da lista de materiais em 2018, depois que descobriram que foi escrita por um deputado federal do PSOL.
    • Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez. Retrata gerações de uma família em uma cidade fictícia na América. E, para grupos conservadores, foi considerado um “apelo sexual”. O livro do colombiano foi censurado na Rússia e na própria Colombia, em 1980. Após o autor ganhar o Nobel de Literatura em 1982, o veto foi derrubado. É uma das mais famosas na América Latina. 


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