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Como Margareth Menezes se tornou nome forte para o Ministério da Cultura

Baiana de 60 anos deve ser anunciada para a pasta do governo Lula

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 dez 2022, 17h05 - Publicado em 9 dez 2022, 12h18

A coluna apurou que a equipe de transição do governo Lula (PT) já trabalha com um só nome para assumir a pasta do Ministério da Cultura. Após várias especulações, eis que assume a dianteira a cantora Margareth Menezes. Pesaram a seu favor três fatores essenciais: ser mulher, ser da área artística e o apoio da socióloga e futura primeira-dama, Rosângela Silva. Além de ser negra e nordestina. O nome de Margareth foi confirmado por mais de uma pessoa da equipe de transição, entretanto, só deve ser oficializado por Lula nas próximas horas.

Margareth é uma das cantoras mais influentes da música baiana, com carreira de mais de quarenta anos. Conquistou dois troféus Caymmi, quatro troféus Dodô e Osmar e foi indicada ao Grammy Awards e Grammy Latino. É considerada pelo jornal Los Angeles Times a “Aretha Franklin brasileira”. Tem mais de dez álbuns, incluindo mais de vinte turnês internacionais. É fundadora da Associação Fábrica Cultural, organização social sem fins lucrativos que atua com Cultura, Educação e Sustentabilidade em Salvador (BA).

A coluna já havia apurado que outros dois nomes, mais técnicos, estavam no páreo. Entidades ligadas ao movimento cultural defendiam um ministro com experiência de articulação política. Por isso eram apontados como prováveis nomes o professor Danilo Miranda, 79 anos, desde 1984 diretor do SESC em São Paulo; e Elaine Costa, 55, que ficou marcada por um trabalho elogiado no Departamento Cultural da Petrobras no primeiro governo Lula. Daniela Mercury, Chico César, Lucélia Santos e Flora Gil, mulher de Gilberto Gil, também foram opções descartadas. Todos esses nomes, aliás, são amigos de Margareth. A justificativa pela baiana ganhou força nos últimos dias, com o “desenho” do perfil de nomes de outras pastas do próximo governo. Ter uma mulher com o perfil da cantora traz mais peso representativo ao governo Lula, além de sua entrada com artistas populares.

Entre suas músicas mais famosas, regravadas por Ivete Sangalo e Gilberto Gil, entre outros, tem-se: Dandalunda, Faraó, Versos de Amor, Pelourinho e Ellegibo. Margareth estava entre os famosos presentes no encontro organizado por Janja como último ato de campanha de Lula com a classe artística, em São Paulo, antes das eleições. Relembre nos vídeos abaixo:

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