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Como ‘barriguinha de pai’ de Renato Góes escancara o machismo

Joana Novaes, coordenadora do núcleo de Doença e Beleza da PUC-Rio, explica o contraste na pressão estética entre homens e mulheres

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 out 2025, 20h00

Uma cena de Vale Tudo em que Ivan (Renato Góes) aparece sem camisa, pintando o escritório, despertou uma enxurrada de elogios ao ator, mas também reacendeu o debate sobre o machismo embutido nas reações. Comentários como “delícia de macho” e “o homem mais gostoso da Globo” chamaram a atenção, sobretudo após a mulher de Góes, Thaila Ayala, levantar a questão: “E se fosse qualquer outra mulher do elenco?”. A partir desse provocação, a coluna GENTE buscou uma especialista para analisar a polêmica: por que a “barriguinha de pai” costuma ser atraente, enquanto as celulites das mulheres continuam sendo alvo de julgamentos?

“O corpo representa uma pessoa disciplinada, que está em conformidade com as normas da sociedade. No caso do homem, a imagem de sucesso está ligada ao trabalho. É a condescendência de um sistema patriarcal que é muito menos severo com desvios estéticos dos homens, chegando a ser considerados um charme e símbolo de maturidade – e não um desleixo como é associado às mulheres”, pondera Joana Novaes, professora do programa de pós-graduação em Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA e coordenadora do núcleo de Doença e Beleza da PUC-Rio.

Colega de Renato Góes na novela das 9 da Globo, Paolla Oliveira não encontra a mesma sorte com o público. Intérprete de Heleninha, a atriz é alvo frequente de cobranças sobre o corpo – críticas que se intensificam, por exemplo, nos desfiles como rainha de bateria da Grande Rio, no Carnaval carioca. Para Joana, esse controle por parte da sociedade tem raízes históricas. “A beleza é uma categoria ontológica às mulheres, é um índice de valor. Ser considerada feia é ser vista como ‘menos mulher’, enquanto a beleza funciona como moeda de troca nas relações de poder. O corpo, neste sentido, é um passaporte para que ela não sinta o gosto amargo da exclusão social”, completa.

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