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Clayton Nascimento: o nome do teatro brasileiro que conquistou o mundo

Ator faz balanço das conquistas de 2024 e adianta o que planeja para o ano que vem

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 dez 2024, 15h00

Se alguém pode comemorar o resultado positivo da retrospectiva de fim de ano, este alguém é Clayton Nascimento, 36. Após sucesso nos palcos brasileiros, o ator partiu para uma maratona por 11 países, do México à Rússia, carregando nas malas o premiado monólogo Macacos, que narra tragédias reais envolvendo a população negra. Além do destaque internacional, inclusive no jornal britânico The Guardian, o trabalho levou o artista a discursar no Supremo Tribunal Federal e a roteirizar o especial Falas Negras, da TV Globo, que debate o racismo no reconhecimento fotográfico de pessoas em investigações policiais. À coluna GENTE, Clayton faz um balanço de 2024, lembra como foi a viagem para o exterior e adianta planos para o que vem pela frente.

O que foi 2024 para você? Foi muito especial. Tive a chance de conhecer muitos países, culturas diferentes… Amo comer, então, comi muito bem. Ao mesmo tempo, tive a chance de falar no STF, na presença de ministros, sobre a importância do acesso de um corpo como o meu na arte, na educação e na cultura. Nunca imaginei que isso poderia acontecer na vida. Neste ano, também assinei o roteiro de Falas Negras 2024 e tive a experiência de ser apresentador de um programa de TV no dia 20 de novembro e na primeira vez que o Dia da Consciência Negra foi feriado nacional. Com certeza, 2024 fica marcado como reflexo do que o trabalho, a dedicação e a perseverança podem fazer na vida de alguém. 

Como foi a recepção da peça fora do país? Muito melhor do que poderia imaginar. Fui muito bem recebido, as plateias estavam cheias, consegui interagir com o público. Tive grande crescimento artístico, cultural, social, por conhecer tantas culturas em um ano só, sem contar as delícias das comidas típicas, músicas e expressões novas. E tive até a oportunidade de aprender um pouquinho de cada idioma, como o russo e o italiano. Posso dizer que aprendi bastante, a interpretar mais, a me comunicar com o público e a estudar mais, porque tive que aprender história desses países para apresentar o espetáculo. 

Quais são os planos para 2025? Estamos planejando uma turnê nacional do Macacos, com novidades, mas ainda não é hora de compartilhar. Já estou me organizando para escrever duas próximas obras que estão na minha cabeça há anos. Também desejo conhecer mais países e fazer alguma coisa infantil. Além disso, estou para lançar dois filmes no cinema. Estou com bastante energia artística e criadora para que novos trabalhos cheguem sem deixar jamais de olhar para o monólogo e sem deixar de olhar para Teresinha Maria de Jesus [mãe de Eduardo de Jesus, morto em 2015, ao ser baleado na porta de casa, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio], que é a minha musa inspiradora e teve o caso reaberto na Justiça a partir do espetáculo. No ano que vem, quero que esse caso se aproxime da reta final e que a gente consiga promover mais oportunidades e acessos à saúde, educação e à justiça para o povo brasileiro, sobretudo aos negros.

E os planos para a televisão? Para a TV tem coisas novas se aproximando. Novos sonhos, novas narrativas, que ainda estamos em conversa, maturando.

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