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‘Carnaval tem mais história que a alta costura’: carnavalesco da Portela

André Rodrigues explica ideia de produzir o primeiro fashion film de uma escola de samba

Por Giovanna Fraguito 19 out 2025, 10h00

A Portela produziu o primeiro fashion film de uma escola de samba para divulgar os figurinos de seu enredo de 2026, O Mistério do Príncipe do Bará — A oração do negrinho e a ressurreição de sua coroa sob o céu aberto do Rio Grande, que aborda a história e o apagamento dos negros do Rio Grande do Sul. Sob a concepção e direção do carnavalesco André Rodrigues, que falou com a coluna GENTE, o vídeo de quatro minutos mostra o processo do editorial que une a alta-costura e o carnaval. Confira o bate-papo.

Quais foram os maiores desafios? E o que você não abriu mão no vídeo? O maior desafio é resumir tanta coisa em tão pouco tempo. É tudo grandioso, ao mesmo tempo que essa linguagem é inédita. Há a responsabilidade de fazer da melhor forma para a comunidade portelense, antes de tudo, mas também para comunicar o que queríamos com esse material. E a única coisa que não abriria mão é exatamente isso: o portelense ver o vídeo e se reconhecer. Por isso eu pedi uma trilha especial, com a voz da Clara Nunes, do Candeia, do Gilsinho.

Qual é a conexão entre alta costura e Carnaval? Primeiro pela dificuldade, pelo esmero. Ambos prezam pela excelência, pelos detalhes, pela criação manual e pelo bom gosto. O que o Carnaval faz é alta costura, porque também é exclusivo, mas ainda mais: é efêmero. Depois do desfile e das Campeãs, acaba e não se repete aquilo que fizemos. A conexão é essa, pelo detalhamento e qualidade do que se faz. Mas, confesso, acredito que o Carnaval carrega mais história. Um figurino de Carnaval conta a história de um povo, a exemplo do povo afro-gaúcho, no Carnaval deste ano, mas principalmente de uma comunidade inteira. A comunidade que desfila o que a gente pensa e produz está desfilando com muito amor, com muita paixão. O Carnaval é a minha régua de ver o mundo, sempre vou vê-lo nesse lugar muito diferente de outras produções.

É uma forma de ‘elevar’ o Carnaval a outras formas de arte? De forma alguma. O Carnaval já é o que é: sofisticado, grandioso, único e elevado por si só. Mas quando a gente pensa em formas diferentes de comunicá-lo a pessoas que não o vivem cotidianamente, a gente amplia o alcance e a compreensão do que os artistas do Carnaval fazem. A gente qualifica o debate sobre por que o Carnaval e tudo que o compõe não tem o mesmo espaço que outras manifestações artísticas, por exemplo. Então essa junção de tradição e modernidade, de fazer um fashion film, é só mais um caminho dentre os infinitos possíveis para comunicar a grandiosidade do Carnaval e da Portela.

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