Campeão em Wimbledon repete atitude controversa sobre vacina de Covid
O sérvio Novak Djokovic disputou a final com o australiano Nick Kyrgios, novo queridinho das quadras
O mais antigo e disputado torneio de tênis do mundo tem um novo rei. O australiano Nick Kyrgios, 27 anos, derrubou os favoritos de sempre, contou com a sorte, chegou à final de Wimbledon 2022. Não venceu o número três do mundo, o sérvio Novak Djokovic – que conquistou seu quarto título. Ainda assim, saiu fortalecido como nunca! Kyrgios tem um jeito, digamos, valentão de crescer nas quadras, se aproveitando das fraquezas do adversário e explorando-as sem dó, até vencer a partida.
Sobre o adversário, que foi barrado na Austrália em janeiro por se negar a tomar vacina contra Covid, Kyrgios foi só elogios. “Agora estamos numa espécie de bromance. Fui o único a defendê-lo daquilo que se passou na Austrália. Não gostávamos um do outro, agora trocamos até DMs no Instagram”, revelou o inédito campeão de Wimbledon. Já Djokovic mantém o pensamento contra vacina. Após novo título, reiterou a posição em relação à vacina contra a Covid-19. “Não estou vacinado e não planejo ser vacinado”.
Para quem queria assistir a um duelo de titãs, Rafael Nadal saiu antes da semifinal, quando lesionou e abandonou o sonho de tentar o tri. Aos 36 anos, já fala em aposentadoria. Outro defenestrado de Wimbledon, Daniil Medvedev, número 1 do mundo, foi excluído do torneio, assim como todos os tenistas russos e bielorrussos, seguindo diretrizes do governo britânico em represália à guerra na Ucrânia.