Bolsonarista, crente e CPI: as críticas a Virgínia como rainha de bateria
Exclusivo: o valor que ela deve atrair para a Grande Rio, em meio à ira da torcida

A Grande Rio não confirma nem nega se Virgínia Fonseca será mesmo rainha de bateria do Carnaval de 2026, substituindo Paolla Oliveira, que deixou o cargo logo após o desfile deste ano. A coluna GENTE apurou que esse silêncio é proposital, já que a ideia é mesmo levá-la ao cargo, apesar de toda a torcida contrária traduzida em enxurrada de críticas nas redes sociais. Isso porque junto com a coroa dada a Virginia viria uma portentosa quantia de patrocínio de uma empresa de apostas online tão associada a seu nome – coisa de cinco milhões de reais. Nenhuma outra rainha de bateria hoje é capaz de atrair tanto dinheiro assim. O problema é que a influenciadora foi exposta até o pescoço na CPI das bets, além de não ter apelo algum com a comunidade da Baixada Fluminense. Para completar, são empregados a ela adjetivos como “bolsonarista” e “evangélica”, que, no mundo do samba, causam certo estardalhaço.
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Mas é bom esclarecer: Virginia já declarou que “acredita em Deus, pratica a fé cristã e busca manter uma conexão espiritual”; sem nunca dizer ser de uma denominação específica. Quanto à política, ainda na eleição de 2022, circulou um print onde a influencer, supostamente, assistia à live de Jair Bolsonaro (PL) no Instagram. Mas ela não se manifestou sobre seu voto. De todo modo, será um trabalho hercúleo convencer os torcedores, que juravam ter virado a página dos tempos de celebridades aleatórias à procura de holofote em seus desfiles.