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Beth Goulart fala do livro feito com a mãe, Nicette Bruno, vítima de Covid

Atriz lança obra sobre superação da morte dos pais. Ela também é filha de Paulo Goulart

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jul 2022, 14h45 - Publicado em 12 jul 2022, 12h00

Não faltam histórias relacionadas ao teatro e televisão quando se fala na família de Beth Goulart. A mãe, Nicette Bruno, morreu em 2020 vítima de Covid; o pai, Paulo Goulart em 2014, depois de uma luta de quatro anos contra um câncer. É com experiências de vida – e de morte – que Beth resolveu dar andamento ao projeto iniciado com a mãe há alguns anos. O resultado é Viver é uma arte: transformando a dor em palavras (ed. Letramento), um livro que traz um pouco de suas histórias, da filosofia e percepção sobre a vida, os momentos inesquecíveis de cumplicidade em família. Com prefácio de Nélida Piñon e posfácio da atriz Fernanda Montenegro, a obra será lançada nesta terça-feira, 12, na livraria da Travessa, no Leblon, no Rio. A seguir, o bate-papo de VEJA com a atriz

Como surgiu a ideia do livro? Recebemos um convite para colocar em forma de livro o conteúdo das palestras que fazíamos juntas, eu e mamãe. Palestras sobre como foi a superação da morte de meu pai, maturidade, nossa filosofia de vida, a arte de representar… Mas no começo do processo criativo mamãe pegou Covid e partiu. O livro passou a ser sobre a perda e superação da morte dos dois, meu pai e minha mãe, sobre autoconhecimento, autonomia e compreensão.

De que forma a sua mãe se faz presente no seu dia a dia? De todas as maneiras, converso com ela como se estivesse ao meu lado, lembro de suas histórias, dos momentos bons, das risadas que dávamos juntas, das aulas que fazíamos, das nossas conversas. Sabe quando a gente conversa com a gente mesmo? É meio assim, converso com ela, mesmo sem ouvir a resposta, às vezes a sinto perto de mim. Agora é assim, só o sentir nos conecta.

Escrever é uma forma de terapia? Com o tempo a dor vai diminuindo de intensidade, deixa de ser aguda e se transforma em saudade. A escrita me ajudou a elaborar minhas emoções, meus sentimentos. Quando a gente escreve, entende melhor o que vai por dentro, ouve a alma se expressar, escuta melhor o coração.

Saudade é uma palavra que dói? Ela tem sido minha companheira e a recebo com gratidão. Só sentimos saudade por algo que foi bom, que amamos, que gostaríamos de ainda ter, mas como diz Guimarães Rosa: “Saudade é ser, depois de ter”. É uma frase linda que descreve muito bem o sentimento de amor que transcende tudo, inclusive a morte.

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Paulo Goulart, Beth Goulart e Nicette Bruno
Paulo Goulart, Beth Goulart e Nicette Bruno – (Divulgação/Divulgação)
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