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Bad Bunny: o novo rosto da resistência porto-riquenha a Trump

Cantor já movimentou mais de 180 milhões de dólares com seus shows em Porto Rico

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2025, 11h00

Bad Bunny, 31 anos, conseguiu transformar música e entretenimento em uma bandeira política. No último dia 11, o cantor porto-riquenho deu início a sua turnê Debí Tirar Más Fotos, que contará com trinta shows em sua terra natal e passará por outros países da América Latina, incluindo o Brasil, Europa, Austrália e Japão. Nessa lista, os Estados Unidos ficaram de fora, propositalmente. “É desnecessário”, admitiu em entrevista à Variety, acrescentando que já fez demasiadas apresentações por lá.

Apesar dessa justificativa, o artista tem se mostrado crítico às políticas imigratórias de Donald Trump . Em 1989, a antiga colônia espanhola foi cedida para os Estados Unidos por meio do Tratado de Paris, tornando-se território americano. Em 1917, a população de Porto Rico ganhou cidadania estadunidense, no entanto, não pode votar ou integrar o Congresso. As restrições, contudo, não impossibilitaram o aumento da influência cultural americana no país – algo Bad Bunny critica abertamente.

Na música Lo que le pasó a Hawaii, o cantor deixa seu grito de alerta para a possível perda de identidade do povo porto-riquenho. “Não largue a bandeira e nem esqueça o ‘lelolai’, porque não quero que aconteça aqui o que fizeram com o Havaí”, canta. O trecho é uma comparação com o estado colonizado pelos EUA que perdeu grande parte de suas tradições locais. 

Em outras faixas, Bunny vai mais a fundo nessa luta: aborda os perigos da gentrificação, do turismo predatório, dos desafios socioeconômicos e do preconceito contra os porto-riquenhos. O videoclipe de NUEVAYOL, lançado no Dia da Independência americana, faz uma reverência aos imigrantes de Nova York, em uma das cenas o cantor reuniu homens em volta de um rádio cuja voz que saía era semelhante ao de Trump. “Cometi um erro. Quero me desculpar com os imigrantes da América. Quero dizer, os Estados Unidos, sei que América é todo o continente. Quero dizer que esse país não é nada sem os imigrantes. Esse país  não é nada sem os mexicanos, os dominicanos, porto-riquenhos, colombianos, venezuelanos” , diz o imitador do presidente. 

Com os trinta shows em Porto Rico, Bad Bunny vai movimentar, calcula-se, cerca de 180 milhões de dólares e atrair 600 mil turistas. Além disso, as nove primeiras apresentações são exclusivamente para os moradores da ilha. Sim, a entrada de “gringos” foi proibida. “Eu estava pensando nisso e disse: ‘Eu deveria fazer algo onde eu possa plantar uma semente’. Eu disse: ‘Cara, esse é o propósito: dar aos jovens uma oportunidade de mostrar os ritmos de Porto Rico’”, pontua o cantor, cheio de moral… e de bandeira.

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