As polêmicas de Nana Caymmi: apoio a Bolsonaro e rixa com amigos
Cantora morreu nesta quinta-feira, 1

Morreu, nesta quinta-feira, 1, Nana Caymmi, aos 84 anos. A cantora estava internada na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio, onde deu entrada em agosto do ano passado para tratar de uma arritmia cardíaca. A filha de Dorival Caymmi cantou sucessos da MPB e já foi casada com Gilberto Gil, porém, nos últimos anos, se envolveu em polêmicas. A cantora teve um embate com muitos artistas, inclusive com quem já trabalhou, ao elogiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Ao defendê-lo, Nana atacou Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e até sua sobrinha Alice Caymmi, filha do outro irmão Danilo Caymmi.
“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista”, disse em entrevista à Folha de São Paulo. Já em 2021, Nana reclamou por ter sido “mal interpretada e jogada às trevas”. “Se quiser me cancelar, cancela. Não deixei de comer por causa disso. Achei até engraçado, uns iam jogar meus discos fora, outros me quiseram morta. No Brasil, você não pode ter opinião, você é malhado feito Judas. Infelizmente, aqui é gado, tem que ir um cheirando o rabo do outro. A internet deu vazão à frustração, a pessoas sem o menor gabarito que condenam outras à morte”, declarou ao O Globo.